Dentro de 60 dias, o Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) deve começar a operacionalizar em uma planta piloto em Tangará da Serra. De acordo com o presidente do instituto, Guilherme Nolasco, os trabalhos estão na fase de finalização do sistema que fará as pesagens da balança dos frigoríficos e a checagem dos requisitos mínimos do padrão Imac.
“As propriedades precisam ter o CAR (Cadastro Ambiental Único), estar ok com as obrigações trabalhistas. Por trás do selo de qualidade da carne mato-grossense tem que vir qualidade atrelada a uma produção sustentável”, disse Nolasco
Apesar de Mato Grosso ter atingido recorde exportações da carne in natura no mês de março, com o embarque de 21,95 mil toneladas, gerando receita de US$ 89,5 milhões, além de totalizar 61,30 mil toneladas no primeiro trimestre do ano, Nolasco disse que o momento do Imac não é de buscar novos mercados, mas consolidar o mercado interno, que é o maior mercado da produção mato-grossense.
“Esperamos rodar essa planta para fazer a validação e depois que tivermos volume de produtores aderindo ao sistema e de carne sendo produzida para a gente falar com o consumidor interno, pois 80% da nossa carne é consumida no país, para depois ampliar mercado aos 20% da carne que exportamos. A casa se constrói pela base! Não adianta querer vender, fazer propaganda de algo que ainda não temos. O Imac tem objetivo de fazer com que Mato Grosso seja o maior produtor de carne, ter a melhor carne, dizer ao mundo que podemos produzir quantidade com qualidade”.
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