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AgroHiper Terça-feira, 03 de Abril de 2018, 15:43 - A | A

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Terça-feira, 03 de Abril de 2018, 15h:43 - A | A

IMAC

Ex-presidente do Indea assume Instituto Mato-grossense da Carne

DA REDAÇÃO

Ex-presidente do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), Guilherme Nolasco, assumiu o comando do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) e é o terceiro presidente da entidade criada em fevereiro de 2016 com intuito de certificar a qualidade da carne bovina produzida em Mato Grosso. Durante a posse na sede do Grupo Bom Futuro, em Cuiabá, o novo presidente anunciou que o instituto terá o orçamento de R$ 10 milhões para 2018. Os recursos serão aplicados em pesquisas, prospecção de novos mercados para a carne mato-grossense, além do controle de pesagem nas unidades frigoríficas.

 

Assessoria

guilherme nolasco - indea

 

“Vamos começar do zero, vamos apresentar ao Conselho Deliberativo do Imac, que é presidido pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, a estruturação da entidade”, disse Nolasco.

 

Apesar de ter sido criada há dois anos, a entidade não tinha ainda conseguido criar o selo de qualidade da carne de Mato Grosso, pois faltou aporte financeiro, já que havia limitador de gasto com pessoal de até 20% do orçamento do Imac. “Agora há uma nova possibilidade de investimento contínuo e com a nova diretoria, ele volta com recursos para dar andamento nesse projeto. Não basta apenas colocar selo no rótulo. É necessário ter um padrão junto ao Ministério da Agricultura e ser estabelecido critérios e registros próprios para o selo”.

 

Por meio do decreto nº 1.260/2017, que regulamenta a Lei nº 10.486, estabeleceu-se os recursos que seriam destinados ao Imac. O dinheiro, vindo do Fundo Emergencial de Saúde Animal do Estado do Mato Grosso (Fesa-MT), corresponderia a 30% da arrecadação e na época, não houve consenso entre os envolvidos na cadeia sobre o tema. Por este motivo, o governador reeditou o decreto e estabeleceu novas regras para o custeio. Além da definição de alíquotas igualitárias para todos os envolvidos.

 

O governador de Mato Grosso, Pedro Taques, explica que o objetivo da gestão é usar o Imac como ferramenta para prospecção de mercados internacionais. “Muitos países ainda têm preconceito com relação à carne brasileira, mas podemos superar isto com aparato técnico. O Imac é importante para Mato Grosso, apenas Uruguai, Argentina, Nova Zelândia e Austrália tem instituto semelhante. Este selo de qualidade é importante para vendermos cada dia mais a carne de Mato Grosso”, disse o governador Pedro Taques.

 

Taques ainda ponderou que ainda há muito preconceito com o setor produtivo de Mato Grosso e destacou que os índices revelam queda no desmatamento no Estado e o papel do Imac será fundamental para mudar esse cenário. “Aqui não há desmatadores. De 2004 a 2014 reduziu em 90%, reduzimos os índices de desmatamento na nossa gestão em todos os anos. Os nossos produtores podem produzir bem e legalmente em 7 milhões de hectares”, disse o governador.

 

Representantes do setor produtivo comemoraram o retorno do Imac, após um período de atividades paralisadas. “Prestigiamos a posse da diretoria do Instituto Mato-Grossense da Carne - IMAC, que agora tem como presidente nosso companheiro, Guilherme Nolasco, e como diretor de marketing, o produtor Caio Penido. Um projeto que visa a padronização dos projetos industriais e a transparência do processo produtivo na certa tem tudo para levar o nome da Carne de Mato Grosso mundo afora. O governador Pedro Taques teve a visão e a consciência da importância de toda cadeia da pecuária com essa retomada do Instituto”, disse o presidente do Sindicato Rural de Cuiabá, Jorge Pires de Miranda.

 

De acordo com o presidente da Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Marco Tulio Duarte, a categoria está vislumbrando a valorização do produto e espera que a gestão dentro das fazendas ganhe notoriedade também fora das porteiras, permitindo assim melhores resultados.

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