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AgroHiper Terça-feira, 16 de Janeiro de 2018, 15:00 - A | A

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Terça-feira, 16 de Janeiro de 2018, 15h:00 - A | A

AGRONEGÓCIO

Mato Grosso responde por 15% das exportações brasileiras em 2017

Mato Grosso responde por 15% dos valores comercializados ao exterior

DA EDITORIA

Em 2017, as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 96,01 bilhões, registrando crescimento de 13% em relação a 2016. No período, o setor foi responsável por 44,1% do total das vendas externas do Brasil. Com o crescimento do valor exportado sobre o das importações, o saldo da balança do setor foi superavitário em US$ 81,86 bilhões, ante os US$ 71,31 bilhões do ano anterior. Foi o segundo maior saldo da balança do agronegócio da história, inferior apenas ao registrado em 2013 (US$ 82,91 bilhões).
 
Mato Grosso responde por 15% dos valores comercializados ao exterior, com US$ 14,7 bilhões, um aumento de 17% em relação a 2016, quando foram exportados US$ 12,5 bilhões. O Estado contribuiu com resultado positivo na balança comercial em US$13,3 bilhões. Mato Grosso importou US$ 1,4 bilhão, 18,45% a mais do que em 2016.
 
"Esse saldo forte demonstra a importância do setor para a economia", disse o ministro Blairo Maggi, durante divulgação dos dados à imprensa. "O agro foi importante para a manutenção das contas externas, das reservas internacionais, durante a crise econômica que o país sofreu".
 

Assessoria

Soja

Soja foi o que mais contribuiu para o aumento das exportações 

Os produtos que mais contribuíram para o aumento das exportações foram o complexo soja (+US$ 6,30 bilhões), produtos florestais (+US$ 1,30 bilhão), carnes (+US$ 1,26 bilhão); cereais, farinhas e preparações (+US$ 953,86 milhões) e o complexo sucroalcooleiro (+US$ 889,34 milhões).
 
A alta do saldo comercial deveu-se em parte ao início da recuperação de preços no mercado internacional, mas, especialmente, ao aumento dos volumes exportados. No ranking de valor exportado, o complexo soja também ocupou a primeira posição, somando US$ 31,72 bilhões. As vendas de grãos foram recordes, tanto em valor (US$ 25,71 bilhões) quanto em quantidade (68,15 milhões de toneladas). O preço médio de exportação do produto registrou pequena variação positiva de +0,7% (de US$ 374,73 para US$ 377,30 por tonelada).
 
"O valor das commodities está baixo, mas a produção tem-se mantido com produtividade e a desvalorização cambial. Então, o agro vai muito bem,  mas sob olhar estreito, porque o produtor tem tido a renda cada vez mais corroída. Há um sinal amarelo, porque o Brasil tem agricultura como grande sustentáculo", disse o ministro.
 
Apesar de comemorar a contribuição do saldo comercial dada ao país em um momento difícil da economia, Blairo Maggi observou ser importante aumentar as importações. Isso, afirmou, permitirá que a indústria se beneficie e que a balança comercial tenha participação mais forte com produtos de maior valor agregado. Ele lembrou que a Alemanha não planta café, mas é o terceiro maior exportador do produto, enquanto o Brasil é o maior produtor. "Como uma indústria cafeeira vai se instalar no Brasil se não pode importar para fazer um blend, demandado no mercado?", questionou.
 
O secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Odilson Silva, lembrou que, nos últimos 20 anos, sem o agronegócio, o país deixaria de faturar R$ 1,23 trilhão.
 
Carnes ficaram em segundo lugar, na pauta, com vendas de US$ 15,47 bilhões e crescimento de 8,9% em valor. A carne de frango, principal produto do setor, representou quase metade desse montante (46,1%). Foram exportados US$ 7,14 bilhões do produto, 5,5% acima do que havia sido registrado no ano anterior. As vendas de carne suína apresentaram recorde histórico, somando US$ 1,61 bilhão, ou seja, 9,7% superiores a 2016.
 
Blairo Maggi lembrou que "o ambiente da carne fraca, durante o ano, foi um grau de preocupação muito intenso", mas que "o  governo como um todo  trabalhou na mesma direção. E os números demonstram que esse período foi ultrapassado com o aumento do volume de vendas".
 
O complexo sucroalcooleiro ocupou a terceira posição entre os segmentos do agronegócio, com US$ 12,23 bilhões. As vendas de açúcar foram responsáveis por quase todo esse montante, com 93,3% do valor (US$ 11,41 bilhões). Houve crescimento de 9,4% ante 2016, quando foram exportados US$ 10,44 bilhões de açúcar brasileiro.
 
As exportações de produtos florestais registraram US$ 11,53 bilhões em 2017, dos quais 55,1% foram representados pela celulose. O produto alcançou recorde em 2017, tanto em valor quanto em quantidade, com US$ 6,35 bilhões e 13,84 milhões de toneladas, respectivamente. As vendas de café somaram US$ 5,27 bilhões.
 
Esses cinco setores somaram US$ 76,22 bilhões, ou 79% das exportações do agronegócio em 2017. Apesar do milho não estar entre os cinco principais setores de exportação, houve recorde histórico de volume de vendas: US$ 4,57 bilhões (+24,9% ante 2016) com 29,25 milhões de toneladas.
 
Outros produtos cujas exportações mais cresceram no ano de 2017 foram pimenta piper seca (59,50 mil toneladas); painéis de fibras ou de partículas de madeira (US$ 326,38 milhões e 1,03 milhão de tonelada); gelatinas (50,97 mil toneladas); óleo essencial de laranja (US$ 242,16 milhões); mangas (US$ 205,11 milhões e 179,60 mil toneladas); amendoim em grãos (US$ 194,86 milhões e 153,32 mil toneladas); e melões (US$ 162,92 milhões e 233,65 mil toneladas).
 
As importações de produtos agropecuários alcançaram a cifra de US$ 14,15 bilhões, em 2017, 3,9% acima do montante registrado

Mapa

blairo maggi mapa

Equipe do Ministério da Agricultura apresenta dados à imprensa

em 2016, que foi de US$ 13,63 bilhões.
 
Mercados
 
Ásia é o principal destino das exportações brasileiras – US$ 44,17 bilhões, crescimento de 18,1%. Soja em grãos, carne bovina e celulose foram os principais produtos. A China encerra o ano de 2017 na liderança entre os mercados do agronegócio brasileiro, ampliando sua participação de 24,5% para 27,7%. Em 2017, as exportações ao país somaram US$ 26,58 bilhões, superando em 27,6% o valor do ano anterior.
 
Apenas Mato Grosso exportou US$ 4,7 bilhões para a China, o principal comprador de commodities do Estado. Entre os dez maiores mercados do Estado estão Países Baixos (Holanda), Irã, Tailândia, Espanha, Indonésia, Egito, Vietnã, Hong Kong e Rússia.
 
No Brasil, as exportações para os Estados Unidos, o segundo maior comprador, somaram US$ 6,72 bilhões em 2017, crescimento de 7,3% sobre o ano anterior. Os principais aumentos foram anotados nas vendas de álcool etílico (+US$ 156,43 milhões) e celulose (+108,09 milhões).
 
Principais parceiros
 
A Secretaria de Relações internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou no portal do Mapa a publicação Intercâmbio Comercial do Agronegócio – Principais Mercados de Destino, que representavam em 2016 o destino de 70% das exportações brasileiras.
 
A publicação analisa a participação do setor no mercado mundial de alimentos, tarifas e questões sanitárias, competitividade, comportamento das commodities agrícolas e preço das moedas e a economia dos principais países importadores de produtos brasileiros. O conteúdo está disponível no portal do Mapa.

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Citizenship 16/01/2018

Surpreende-me a constante distorção das informações na "mídia". Qual a necessidade de isolar o cálculo do agronegócio do conjunto da economia, só para amplificar nas "aparências" a importância da exportação do complexo agropecuário matogrossense na manchete? Considerando o conjunto da economia, a exportação seria de "apenas" 7,5%? Mas, o valor em dólares é o mesmo. O volume da exportação é o mesmo. O número de empregos gerados é o mesmo. É uma necessidade psicológica distorcer os dados para parecer mais importante? 7,5% já não é muito importante? Precisa mentir prá si mesmo? Incompreensível esse comportamento e essa necessidade de auto-exaltação.

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