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Artigos Terça-feira, 03 de Janeiro de 2017, 10:06 - A | A

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Terça-feira, 03 de Janeiro de 2017, 10h:06 - A | A

2017, que ano será este?

2013 ainda não terminou. Vamos torcer para que o que chamamos no calendário de 2017 possa realmente existir

JOÃO EDISOM

 

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João Edisom

 

Chegamos a mais um final de ano. Votos de feliz ano novo é de praxe, mas o próximo ano (2017) está chegando com muitas desconfianças, principalmente no andamento das políticas sociais e econômicas do Brasil. Não é por menos, uma vez que as turbulências iniciadas em junho de 2013 ainda não foram estancadas e tem piorado muito.

 

Nunca é muito repetir: Copa das Confederações de 2013 o Brasil começou a ir às ruas. Estávamos no terceiro ano do governo Dilma. Foi neste momento que o trem saiu de vez dos trilhos e até hoje, as portas de 2017, ainda não conseguimos restabelecer a normalidade e nem tem prazo para isso e a incerteza dos acontecimentos é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento.

 

É preciso ressaltar que a explosão durante a Copa das Confederações foi muito em função das reformas prometidas na reeleição de FHC que não foram feitas, argumentos repetidos para garantir a primeira e a segunda eleição de Lula, que também nada fez neste sentido.

 

Com os mesmos argumentos e a mesma dobradinha, Dilma e Temer voltaram as urnas e saíram vitoriosos no final de 2014. Mas o ano seguinte foi ficando insustentável e os mesmos que meses antes tinham confiado seus votos na dupla dinâmica racharam. Daí nasceram as pechas “traidor e golpe”, briga de família que culminou com o impeachment.

 

Por isso, 2017 é o ano do “sem voto, traidor e golpista”, segundo seus ex-parceiros, ex-companheiros e ex-eleitores, fazer o que até agora nem FHC, nem Lula e nem Dilma fez, ou seja, reformas. A pergunta que fica no ar é: o país, neste momento, tem clima para o debate tão necessário para chegar a algo próximo a um consenso? O Governo Temer terá forças para executar tal tarefa? Este Congresso que está aí terá discernimento e será republicano para conduzir tais pautas?

 

Portanto, 2013 ainda não terminou. Vamos torcer para que o que chamamos no calendário de 2017 possa realmente existir e assim findar com este longo ano velho que já perdura por mais de três anos. Porque estamos cansados do feliz ano velho.

 

Para que isso ocorra as reformas terão que sair do papel. Então que saia logo e assim poderemos comemorar um ano novo com vida nova. Afinal como dizia Immanuel Kant “Avalia-se a inteligência de um indivíduo pela quantidade de incertezas que ele é capaz de suportar”. Então que venha 2017, feliz ano novo!

 

*JOÃO EDISOM é Analista Político, Professor Universitário em Mato Grosso e colaborador do HiperNotícias.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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