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As pessoas estão querendo viver da individualização de uma parte do todo, mas esquecem-se de que viver não é reunir todos os conhecimentos em busca de um único ideal.
Sair por ai em busca de um sonho que se sonha sozinho, seria como individualizar as escolhas, como se no mundo só existisse uma pessoa, sendo possuído pelo vício de apagar as possíveis possibilidades de união, pois para quem foge de relacionamentos, todo resume em um mundo mental que se imagina existir.
Pior é que muitos se esquecem de adquirir a capacidade de envolver-se pela simplicidade de um sentimento que vem do coração, onde a matemática não tem lógica, pois um vira dois e dois se fundem em uma só pessoa, o importante é não ser um renunciador de relacionamentos, pois a solidão é a maior forma de egoísmo.
Fugir da desorganização do trânsito e dos transtornos das cidades grandes, desistir da “modernidade do mundo” que pulsa e vive na dependência dos relacionamentos, fugir das rotinas e desistir dos problemas humanos criados pelos humanos, fica a pergunta: para onde ir?
Por onde andar, para onde ir, não terá a liberdade almejada, pois com o passar dos dias entenderá que esse lugar que procura não existe, e logo estará fazendo as malas e voltando para casa.
Por onde andar irá levar consigo a incansável busca de relacionamentos e logo, logo estará falando sozinho, pois a solidão traz para si, apenas o isolamento do mundo, e com passar dos dias, resta o “choque de realidade” , e a certeza a tentativa de fuga, é apenas mais uma frustrada tentativa de fuga de si mesmo.
Mas, para onde você for, levará contigo, os problemas não resolvidos, a possibilidade de reencontros e a força do reiniciar; o desejo pela realização de novos sonhos; ou engavetar os que não foram realizados, tudo, mas tudo estará a lhe esperar para mais uma tentativa, e se não desistir, talvez um dia, aquela tal felicidade que alguém lhe falou e que você procura, ainda estará a lhe esperar, no resultado final é não desistir de você mesmo.
As pessoas estão querendo viver da individualização de uma parte do todo, mas esquecem-se de que viver é reunir todos os conhecimentos em busca de um único ideal.
Sair por ai em busca de um sonho que se sonha sozinho, seria como individualizar as escolhas, como se no mundo só existisse uma pessoa, sendo possuído pelo vício de apagar as possíveis possibilidades de união, pois para quem foge de relacionamentos, todo resume em um mundo mental que se imagina existir.
Pior é que muitos se esquecem de adquirir a capacidade de envolver-se pela simplicidade de um sentimento que vem do coração, onde a matemática não tem lógica, pois um vira dois e dois se fundem em uma só pessoa, o importante é não ser um renunciador de relacionamentos, pois a solidão é a maior forma de egoísmo.
O importante, é entender que somos seres sociáveis, o compartilhamento é chave da existência e lembre-se que a felicidade vem através do amor em todos os seus sentidos, principalmente porque uma das motivações em prolongar os nossos dias nesta existência, é distribuir as nossas realizações e conquistas com as pessoas que amamos.
A passagem pela vida resume em saber participar de um mundo em que se aprende jogar, ganhar e perder, pois são através desses resultados que o nosso coração nos ensinará a suportar as dores das derrotas e as alegrias das vitórias.
Ao desfazer dos pactos sociais, temos que estar preparados para suportar as dores da solidão, pois andes de transformar em andarilhos temos que saber para onde vamos e começar a construir uma base espiritual, pois nesse caminho em busca da individualidade, sempre perdemos pessoas e coisas que amamos, por isso, o melhor decisão é preparar a alma para as possíveis perdas, pois ainda não ouvi ninguém falar que a solidão é a melhor companheira.
*WILSON CARLOS FUÁH é economista, especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.
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