Quarta-feira, 24 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,16
euro R$ 5,52
libra R$ 5,52

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,16
euro R$ 5,52
libra R$ 5,52

Brasil Segunda-feira, 23 de Outubro de 2017, 14:53 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Segunda-feira, 23 de Outubro de 2017, 14h:53 - A | A

EM GOIÁS

Coordenadora conta como convenceu garoto a parar de atirar

VEJA

A coordenadora do colégio Goyases, Simone Maulaz Elteto, relatou neste domingo, em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, como conseguiu convencer o adolescente de 14 a parar de atirar e a travar a pistola .40, com a qual havia matado dois colegas de classe e ferido outros quatro. O crime aconteceu por volta das 12 horas desta sexta-feira em Goiânia.

 

TV Globo

SIMONE

 

Simone contou que correu até a sala do oitavo ano após ouvir os disparos. Quando chegou, os alunos já haviam fugido e a classe estava vazia, com exceção de três adolescentes caídos no chão — João Pedro Calembo e João Vitor Gomes, ambos de 13 anos, estavam mortos e uma garota, ferida (ela continua internada até hoje). Segundo a coordenadora, o garoto estava alterado, pedia para que chamassem o seu pai, e não quis entregar a arma na primeira oportunidade. Simone, então, fez um apelo para que ele se acalmasse e o convenceu a ir à biblioteca, um lugar mais reservado dentro da escola — mesmo assim, ele continuava com a arma em punho destravada.

 

“Eu fiquei com muito medo de ele entrar nas salas onde havia outros alunos. Eu tive que impedi-lo. Nesse momento, eu me posicionei em frente a ele, sem movimentos bruscos. A arma ficou posicionada no meu abdômen, a mão direita eu coloquei no ombro dele e a mão esquerda eu fui empurrando devagar para o rumo da parede, em direção a uma sala que eu sabia que estava sem alunos. Depois consegui segurar a mão dele com as duas mãos e falei: ‘vem comigo. tudo vai ser resolvido'”, relatou a coordenadora que trabalha no colégio há mais de dez anos.

 

Na biblioteca, a coordenadora escolar tentou tranquilizar o garoto, segurando em sua mão e levando-a a apontar a arma para o chão, quando de repente os policiais entraram na sala gritando para que ele largasse a pistola e se deitasse no chão. “Nesse momento, ele largou a arma. Mas eu fiquei segurando a mão dele porque tive medo que ele ainda pudesse atirar contra os policias, atentar contra a vida dele ou contra a minha própria”, disse ela.

 

O adolescente de 14 está apreendido na Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (DEPAI) no centro de Goiânia. Neste sábado, a Justiça de Goiás determinou que ele fique internado por 45 dias, o limite máximo previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em decisões preliminares. Após esse período, ele pode ser condenado a ficar recolhido a até 3 anos em uma fundação para menores de idade. A família do menino teme pela sua vida nesses lugares pelo fato de ser filho de policiais militares e pleiteia na Justiça que ele seja recolhido a um local separado dos demais internos.

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros