Três dias após o atentado que feriu cinco pessoas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Morada do Ouro, o Conselho de Segurança (Conseg) da região do CPA convoca a população para a criação de abaixo assinado e audiência pública para cobrar intensificação do policiamento no local. A missão é cobrar das autoridades que o atendimento a presos seja feito na unidade prisional que ele se encontra encarcerado.
Jessica Bachega/Hipernotícias
Cansado do jogo de “empurra” entre a Prefeitura de Cuiabá, Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) e a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), o Conseg busca as autoridades para melhorar a segurança na unidade hospitalar.
“A unidade recebe pessoas de vários bairros e precisamos de segurança aqui. Essas cinco pessoas que estavam aqui esperavam atendimento e saíram baleadas”, destaca a presidente do Conseg, Elizabete Rocha.
A presidente conta que foi solicitado o policiamento permanente na unidade, mas que a resposta foi negativa pela Prefeitura de Cuiabá pois o número de policiais que fazem parte do Termo de Cooperação com a Sesp, para trabalho nas folgas, é reduzido.
Como alternativa para garantir a segurança dos pacientes, o Conseg requer que seja mantido um profissional de saúde de plantão nos fins de semana e feriados para atender aos detentos que passem mal.
Atualmente existe enfermaria nas unidades prisionais, porém não há plantão nos fins de semanas e feriados.
“O preso tem direito a atendimento, mas também é preciso assegurar a integridade dos pacientes. Ele não precisa ser trazido para a UPA por causa de uma dor nas costas. Queremos que esse atendimento seja feito dentro dos presídios”, assevera Elizabete.
A fim de pressionar as autoridades para que sejam tomadas medidas se segurança na região, o Conselho irá realizar abaixo assinado e se reunir com a comunidade para outras atividades de cobrança ao poder público.
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