A assembleia para julgamento do afastamento do presidente da Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio), Hermes Cunha, e do tesoureiro Paulo Sérgio Ribeiro, acabou em pancadaria na sede da Federação, nesta quarta-feira (14). Funcionários da casa tentaram obstruir a realização da reunião e houve agressão física entre os conselheiros.
Em entrevista, o advogado Marilton Casal explicou que desde o ano passado os conselheiros buscam a Justiça para afastamento dos dois membros, sob acusação de não prestação e contas e de lavagem de dinheiro.
Em 2017, o presidente conseguiu uma medida liminar junto ao Tribunal Regional do Trabalho em Mato Grosso (TRT-MT) para que continuasse no cargo, porém a decisão provisória foi suspensa e os conselheiros iriam decidir sobre a retirada do presidente do cargo por 180 dias para a investigação das irregularidades.
“Seria um afastamento preventivo para investigar algumas situações que estão acontecendo aqui. São casos de omissão de documentos, ocultação de cheques usados para lavagem de dinheiro”, explica o jurista.
Marilton Casal conta que quando participantes da sessão chegaram na Federação, foram recebidos de forma agressiva por funcionários que tentavam impedir a realização do julgamento.
“Eu fui lesionado. Me empurraram e machucaram”, relata o advogado mostrando a mão ferida e com sangue.
A Fecomércio foi procurada e apresentou documentos que comprovam que os conselheiros votaram pela não realização da assembleia nesta quarta-feira (14). Afirma ainda que a documentação apresentada pelo vice presidente João Flávio Barbosa Salles, não justificam a realização da sessão de julgamento.
A Federação é composta por 17 sindicatos filiados e a sessão extraordinária só poderia ser convocada perante o requerimento de 12 deles, o que não ocorreu. Na lista de apoiadores da sessão constam penas nove nomes.
Embora tenha encaminhado documentos sobre a sessão, a assessoria do órgão não mencionou sobre a confusão.
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Critico 14/02/2018
Esses larápios devem ser filiados ao PT.
1 comentários