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Cidades Sábado, 10 de Março de 2018, 10:30 - A | A

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Sábado, 10 de Março de 2018, 10h:30 - A | A

90 DIAS PARA TROCA

Defeito de fábrica em bombas provocou falta de água no carnaval

REDAÇÃO

Um defeito de fábrica nas bombas de captação de água do novo Sistema de Abastecimento de Água de Chapada dos Guimarães (distante 65 km de Cuiabá) foi o que provocou o desabastecimento do município durante o período carnavalesco de 2018, festejado em fevereiro. A empresa gaúcha Higra Indústria LTDA, responsável pelos maquinários, detectou o problema e deu um prazo de até 90 dias para troca dos equipamentos. As informações foram repassadas à imprensa na tarde desta quinta-feira (08.03) pelo secretário de Estado das Cidades, Wilson Santos, e a prefeita de Chapada, Thelma de Oliveira.

 

Divulgação

falha bombas chapada

 

A obra que triplica capacidade de abastecimento de água na cidade foi inaugurada pelo Governo do Estado em janeiro e a cessão de uso repassada no mês seguinte à administração municipal. “A empresa Higra em resposta à solicitação do governador Pedro Taques nos encaminhou um documento, no qual lamenta ocorrido com os equipamentos fornecidos para nova captação da cidade de Chapada, em Mato Grosso, e promete corrigir as falhas encontradas nas bombas sem ônus para prefeitura e o Governo do Estado”, ressaltou o secretário ao ler a nota enviada à Secretaria de Estado das Cidades (Secid-MT) pela fabricante dos produtos.

 

Conforme o titular da Secid, a Higra apresentou um diagnóstico completo do que ocorreu com os maquinários no período do carnaval. “A Higra não fabrica a bomba de forma completa. Ela faz a parte apenas peças usinadas em sua fábrica em São Leopoldo (RS). As peças que são fundidas, a empresa compra de fornecedores. O que aconteceu foi a compra de material de baixa qualidade, principalmente numa peça chamada mancal. Ela era indevida e acabou colocada na bomba, que destruiu praticamente em sua totalidade o equipamento”, revelou.

 

Agora, a empresa fabricará outras duas bombas para serem utilizadas na central de captação de água que alimenta o novo sistema de abastecimento de Chapada. A produção desse maquinário teve início há uma semana na fábrica matriz da Higra no Rio Grande do Sul. “Essas bombas são chamadas engenheiradas porque elas só servem para o projeto da Chapada. Foram construídas especificamente para serem usadas lá”, acrescentou.

 

Cada bomba usada em Chapada tem capacidade de empurrar água a 5.750 metros morro acima. Para se ter uma ideia, descreveu o secretário Wilson Santos, a água no município é captada num desnível de 350 metros em relação à zona urbana no entroncamento de dois córregos o Cachoeira Rica e o Vassoral, localizados a cerca de 11,5 km da cidade. “Por isso, não pode ser qualquer bomba. Tem que ser o que há de moderno no mercado. Essas novas máquinas terão potência de 400 cv, um motor de geladeira, por exemplo, tem meio cv”, pontou o secretário, dizendo que o fato registrado foi uma fatalidade e que aconteceu mesmo após dois meses de testes (comissionamento) com os equipamentos. Período esse, confirmado pelos engenheiros da obra presentes na coletiva.

 

A prefeita de Chapada dos Guimarães, Thelma de Oliveira, ponderou que o abastecimento de água regular no município é um anseio da população local há muitos anos e que a inauguração do novo Sistema de Abastecimento de Água veio suprir isso. Por isso, a falta de água nos dias de festa carnavalesca, pouco tempo depois da inauguração da obra, provocou frustração à gestão municipal. “Solicitamos logo depois do problema fizemos reuniões com o secretário Wilson, com equipe do Sistema Autônomo de Água e Esgoto de Chapada (SAAE) e fomos atrás de descobri qual era o problema, acionando até mesmo o Conselho de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-M)”, relatou ela, afirmando que foi descartado de pronto a tese de sabotagem e que agora a verdadeira causa acabou descoberta.

 

Em resposta à imprensa, o ex-diretor do SAAE, Luciano Augusto Neves (o vereador Dudu), informou que foram feitos testes nas bombas por até 12 horas ininterruptas, com apoio de engenheiros da empresa Nhambiquaras, construtora da obra, antes da inauguração. “Nós temos a capacidade de bombearmos até 900 metros cúbicos de água e durante o carnaval, para não forçarmos o equipamento, mesmo sabendo que eram novos, trabalhamos com a média de 230 metros cúbicos de água. No momento que deu a pane nessas bombas, elas estavam funcionando numa potência mínima, capaz de suprir a necessidade de água da cidade”, afirmou, mostrando que todo o cuidado foi tomado para evitar falhas. Conforme ele, mesmo operando com a capacidade mínima no carnaval, o volume era o dobro do existente há 20 anos.

 

Também participaram da coletiva o atual diretor do SAAE, Luiz Leite, engenheiros da Secretaria de Estado das Cidades, bem como representante da empresa Nhambiquaras.

 

Sistema de abastecimento

A obra de ampliação do Sistema de Abastecimento de Água de Chapada dos Guimarães (65 km de Cuiabá) foi inaugurada em janeiro de 2018. A expansão da estrutura contou com investimentos de R$ 17 milhões, frutos de emenda parlamentar (por parte da então parlamentar Thelma de Oliveira), Governo do Estado e Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O novo sistema vai triplicar o fornecimento do produto em épocas de estiagem, colocando fim ao déficit de mais de 40% existente hoje.

 

Anterior à obra, o sistema de fornecimento de água na cidade tinha capacidade de processar até 50 litros do produto por segundo (180 mil litros por hora). Porém, na época da seca processamento máximo da Estação de Tratamento caia, baixando para 30 litros por segundo. Com a ampliação da estrutura, o volume de água tratada processado pode atingir até 100 litros por segundo, triplicando a capacidade de distribuição do líquido na época de estiagem. O volume existente hoje consegue abastecer até uma cidade com 60 mil habitantes.

 

Para manter a estrutura funcionando, córrego Cachoeira Rica passará a ser um dos principais fornecedores de água potável da localidade, bem como seu afluente o córrego Vassoral, mananciais estes com maior potencial de abastecimento.

 

Entre as estruturas que compõem a obra estão a Barragem de Captação Rio Peba, localizada a 11,5 km do Centro de Chapada dos Guimarães; a Estação Intermediária (booster), a 7,5 km da cidade; e ainda a expansão da Estação de Tratamento de Água (ETA), instalada dentro do complexo do Sistema Autônomo de Água e Esgoto de Chapada, na área urbana do município.

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Gilston 11/03/2018

Ws, PEGOU A MANIA DO PEDRO TAQUES DE ARRUMAR UM CULPADO, desta vez, não foi o Silval mas, defeito de fabrica kkkk conta outra.

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eleitor 11/03/2018

K K K K K K K K , tá.........

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2 comentários

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