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Cidades Sexta-feira, 21 de Abril de 2017, 08:00 - A | A

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Sexta-feira, 21 de Abril de 2017, 08h:00 - A | A

NO MÊS DE ABRIL

Feriados devem representar queda de 7% nas vendas no comércio cuiabano

JESSICA BACHEGA

Muita gente aproveita os feriados prolongados para viajar e o consumo no comércio cuiabano acaba ficando de lado. Além disso algumas lojas do comércio de rua fecham nesses dias e a diminuições na presença de clientes nos estabelecimentos impacta negativamente na economia local.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

hermes martins

 Hermes Martins, presidente da Fecomércio

A estimativa para o mês de abril e seus dois feriados prolongados impactem na redução de 3% a 4% nas vendas no comércio da cidade, conforme explicou Hermes Martins, presidente da Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio).

 

“Os empresários estão apostando muito nessa na economia que esta se reerguendo depois de um período de severa crise. Estão buscando alternativas para atrair o consumidor e muitos deles estão abrindo no feriado. Mas como muita gente viaja nessas datas há uma diminuída nas compras quando se emenda o feriado”, comenta o presidente. “Ainda mais quando o feriado cai na segunda ou na sexta, como é o aso deste mês, pois são dias cruciais para as vendas”, completa.

 

O Gerente Geral Executivo da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Fábio Granja,  tem uma visão mais pessimista quanto ao impacto dos feriados na economia. Sua previsão é de que abril tenha uma queda de 7% nas vendas do comércio. Segundo Granja, cada feriado impacta entre 4% a 5%  a menos no volume de vendas.

 

“Em Cuiabá, o feriado prolongado pode refletir em até 7% do total do faturamento do mês, pois naturalmente a população busca alternativas que visam muito o turismo e isso faz com que fomente a economia de cidades mais turísticas”, afirma o gerente da CDL.

 

Embora muitos comerciantes estejam investindo em estratégias para manter as lojas cheias e uma delas é manter as portas abertas, há aqueles que acreditam que o valor gasto para abrir a loja não compensa pelo baixo faturamento devido ao esvaziamento da cidade. 

 

Divulgação

FABIO GRANJA CDL

 Fábio Granja, gerente da  CDL

“É importante dizer que em muitos feriados o comércio pode abrir as portas, porém acaba optando em não abrir, pois além do movimento ser inferior, existe o custo trabalhista que aumenta, nestes casos, o empresário precisa pagar hora em dobro para os colaboradores”, ressaltou Granja.

 

Ainda de acordo com a CDL, no cenário nacional, para o ano de 2017 a estimativa é de que os feriados  que poderão gerar uma queda nas vendas no comércio de aproximadamente R$ 10,5 bilhões e na indústria de R$ 66 bilhões, porém um incremento de R$ 21 bilhões no turismo.  

 

Trabalho no feriado, pagamento dobrado

Como o presidente da CDL ressaltou, no caso do comerciante abrir as portas é preciso se atentar para o direito do trabalhador previsto em acordo coletivo que determina que o funcionário receba a hora em dobro quando trabalha no feriado ou tenha folga em outro dia da semana.

 

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