Um sindicância foi instaurada para apurar os procedimentos médicos que ocasionaram uma fratura na clavicula de um bebê, durante o parto, no Hospital São Luis, em Cáceres. A mãe percebeu que a criança estava com um osso saltado e procurou a polícia para relatar que, inclusive, seu parto foi feito fora da sala, em uma maca improvisada.
O caso aconteceu há 10 dias. A mulher relata que após dar entrada no hospital, por várias vezes teria dito aos médicos que estava com dores e que a criança já estava nascendo, e que de maneira "ríspida" um médico teria feito toque na gestante. Esse toque teria machucado o bebê. O médico ainda disse que ela não teria dilatação suficiente.
Porém, após várias insistências, os médicos resolveram levar a grávida até o centro cirúrgico, onde não houve tempo suficiente e que parto foi feito na maca mesmo, e que com uso de força desnecessária teria tirado a sua filha. "Ela nem chorou de imediato, somente após alguns minutos, e continuou chorando por mais de duas horas sem parar", contou a mãe.
Em depoimento à Polícia Civil, a mulher afirma que isso ocorria todas as vezes que pegava a criança nos braços. Questionado, o médico informou que seria normal.
Passados nove dias do parto, a mulher notou um osso saltado na clavícula da criança, e que daí então teria ido ao Pronto Atendimento Médico (PAM), onde foi constatado que teria sido fraturado a clavícula do recém-nascido.
Além de ser investigado pela Polícia Civil, por possíveis maus-tratos no parto, o médico também responderá por uma sindicância que foi instaurada no Hospital São Luis.
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