Sexta-feira, 19 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,25
euro R$ 5,59
libra R$ 5,59

00:00:00

image
ae7b65557f584ffa666eb2a35ce5142f.png
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,25
euro R$ 5,59
libra R$ 5,59

Cidades Terça-feira, 19 de Setembro de 2017, 11:16 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 19 de Setembro de 2017, 11h:16 - A | A

REALIZADO NO SUS

Rede Cegonha quer melhorar imaginário e quebrar tabus sobre parto humanizado

CAMILLA ZENI

O parto humanizado ainda é assunto desconhecido para muitas mulheres, ainda que seja disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para desmitificar e difundir informações sobre o assunto, o Ministério da Saúde criou o programa Rede Cegonha, que já funciona na rede pública de Mato Grosso.

 

Divulgação

pronto socorro vg

 

Na sexta-feira passada, um novo ambiente, totalmente equipado, organizado e projetado visando o conforto das mamães, foi inaugurado no Hospital e Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande (PSM-VG). Na obra, foram entregues três salas de parto e outras duas enfermarias para a preparação das mamães, com 10 leitos. As salas, preparadas especificamente para o parto normal, dão aconchego às mulheres em trabalho de parto.

 

A enfermeira da humanização, Jaqueline Miliosi, destacou que é importante criar o ambiente acolhedor em um hospital público para desmistificar o imaginário de que parto normal remete a dor. “É uma situação cultural. Talvez faltasse justamente a humanização do parto”, observou.

 

“Agora se promove um ambiente adequado. A mãe tem um chuveiro quente, vai fazer exercícios com bolas de ginástica, recebe massagens. Ela vai escolher a posição que ela mais julgar necessária e confortável para ter o bebê. Não precisa mais ficar deitada, de pernas abertas, gritando de dor”.

 

De acordo com a enfermeira, os partos normais são realizados, majoritariamente, no sistema público. “Infelizmente, é muito menor o número nas clínicas particulares, que fazem muito mais cesáreas. É um processo lento e depende do nosso trabalho mudar esse imaginário”.

 

A Rede Cegonha, que atua em quase 5,5 mil municípios em todo o país propõe um novo olhar para o parto normal e acompanhamento das mães, a começar com a atenção básica, quando a mulher engravida. “Ela é acompanhada, faz o pré natal, conhece o hospital onde o bebê vai nascer e continua acompanhada após o parto, até 40 dias”.

 

A Emanuelly Gomes, de 19 anos, grávida de sete meses, conheceu o novo ambiente da Rede Cegonha e ressaltou que o trabalho oferecido transmite mais segurança às mães que optam pelo parto humanizado. “É mais estruturado e organizado. O lugar é arejado, temos um auxílio dos enfermeiros. Nos passa mais segurança. Agora eu sei que vou ser bem recebida”. Com o novo espaço no Pronto Socorro, a previsão é de que nasça de 150 a 180 bebês por mês.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Álbum de fotos

Divulgação

Divulgação

Edson Rodrigues

Edson Rodrigues

José Medeiros/Gcom

José Medeiros/Gcom

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros