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Economia Quarta-feira, 21 de Fevereiro de 2018, 15:00 - A | A

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Quarta-feira, 21 de Fevereiro de 2018, 15h:00 - A | A

GUERRA DOS SEXOS

Mulheres ganham 91,9% do salário dos homens em Mato Grosso

DÉBORA SIQUEIRA - ESPECIAL PARA O HIPERNOTÍCIAS

Em Mato Grosso, as mulheres recebem 91,9% do salário médio dos homens. Apesar da diferença persistir, a média do Estado é maior do que no Brasil, onde elas ainda ganham 84,40% do salário deles. A média salarial do sexo masculino é R$ 2.839,81, enquanto as mulheres ganham R$ 2.610,09. Apenas no Distrito Federal as mulheres ganham mais do que os homens com a média salarial de R$ 5.261,80, enquanto os homens ganham R$ 5.196,10.

 

Reprodução

dinheiro

 

A participação feminina no mercado de trabalho mato-grossense é de 39,6% do emprego formal.

 

Apesar de ainda significativa, a diferença salarial entre gêneros também diminuiu nos 10 anos analisados. Em 2007, o rendimento dos homens era R$ 1.458,51 e das mulheres R$ 1.207,36, uma diferença de 17%. Em 2016, a diferença de remuneração média entre homens e mulheres era de 15%. A média salarial masculina era de R$ 3.063,33 e a feminina, R$ 2.585,44.

 

A maior diferença de participação por gênero ocorre entre os setores produtivos considerados mais masculinos, em que se destacam a construção civil e o extrativista mineral. Em 2016, 9,9% do total de 1,9 milhão de trabalhadores da construção civil eram mulheres. O único setor econômico em que as mulheres são maioria é o da Administração Pública.

 

As mulheres são maioria entre os trabalhadores com ensino superior completo no país. Elas representavam 59% dos 9,8 milhões profissionais com vínculo empregatício ativo em 2016. Apesar de ter maior escolaridade, as mulheres ainda continuavam ganhando menos. A remuneração média das mulheres com ensino superior completo, em 2016, era de R$ 4.803,77, enquanto a dos homens era de R$ 7.537,27.

 

Para a analista de Políticas Sociais do Observatório Nacional do Mercado de Trabalho do Ministério do Trabalho, Mariana Eugênio, ainda há muitos desafios que precisam ser enfrentados com políticas públicas adequadas, especialmente no que se refere à remuneração.

 

"Na média, as mulheres continuam ganhando menos que os homens. Esta situação pode ser explicada pelo fato de que a participação feminina no mercado de trabalho formal está concentrada em ocupações que apresentam remuneração mais baixa. Além disso, as mulheres ocupam menos os cargos de chefia e ainda há fatores discriminatórios no ambiente de trabalho, que precisam ser combatidos", afirma.

 

Entre as cinco profissões com maior participação feminina estão: auxiliar de escritório, assistente administrativo, vendedora (comércio varejista), faxineira e operadora de caixa. Já entre os homens estão: motorista de caminhão, vendedor (comércio varejista), assistente administrativo, auxiliar de escritório e vigilante.

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