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Economia Segunda-feira, 22 de Janeiro de 2018, 11:22 - A | A

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Segunda-feira, 22 de Janeiro de 2018, 11h:22 - A | A

PREÇO DO GÁS DE COZINHA

Redução de 5% nas refinarias pode não ser sentida pelo consumidor de MT

DA EDITORIA

O anúncio da Petrobrás em reduzir em 5% o preço do botijão de gás de cozinha (GLP) nas refinarias, desde a sexta-feira (19), pode não chegar ao consumidor final em Mato Grosso, conforme prevê o diretor do Sindicato das Empresas de Revendas de Gás no Estado (Sindergas), Vinicius Botura.

 

Jean Pimentel/Agência RBS

gas de cozinha

 

“Hoje mesmo carreguei na companhia com os preços velhos, não sabemos o que as companhias vão nos repassar. É uma pergunta difícil de responder. Baseado no preço que as refinarias vendem para as companhias, que está em torno de R$ 23,20, jogando os 5% dá R$ 1,16. É um desconto mínimo pra refletir isso na ponta para o consumidor. A gente acha que é provável que passe esses mesmos R$ 1,16 para a gente. Se vier algum desconto deve vir na casa dos R$ 0,40 a R$ 0,50 nas revendas. Agora para o consumidor, o valor deve ser ainda menor”, avaliou Botura.

 

A estatal ainda divulgou que os reajustes do botijão de até 13 kg passarão a ser trimestrais e não mais mensais. Já era esperado  que as revisões feitas pela Petrobras poderiam ou não se refletir no preço final ao consumidor, uma vez que a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados.

 

Mato Grosso é um dos estados que tem o maior valor de revenda do gás de cozinha. Em Alta Floresta chega-se ao preço máximo de R$ 115, o maior do país. Levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP) foi feito de  3 a 7 de janeiro, em 95 postos de revenda do Estado, nas cidades de Alta Floresta, Cáceres, Cuiabá, Rondonópolis, Sinop, Sorriso e Várzea Grande.

 

Enquanto a média brasileira na revenda de gás é de R$ 67,28, com valores mínimos de até R$ 45, o menor preço praticado em Mato Grosso, segundo a ANP, é em Cáceres, onde o botijão chega a ser vendido a R$ 80. Na capital, o preço médio é de R$ 92,86.

 

Vinicius Botura dá duas razões para que o Estado tenha preços mais altos: logística e questões tributárias. “Os custos de Mato Grosso são os maiores do país. Pagamos um ICMS muito alto. Todo esse gás que abastece o estado vem de Paulínia (SP), que está a 1.800 km, da capital. Para a gente levar para Alta Floresta são mais 700 km. O custo do frete é oneroso e o ICMS de 20% do Estado é muito pesado. O problema são questões logísticas e a alta carga tributária”.

 

Em nota, a Petrobras informou que o objetivo da redução foi suavizar os repasses da volatilidade dos preços ocorridos no mercado internacional para o preço doméstico, ao mesmo tempo em que se mantém o disposto na Resolução 4/2005, do Conselho Nacional de Política Energética, que reconhece como de interesse da política energética nacional a prática de preços diferenciados para a comercialização do GLP de uso residencial.

 

“Acreditamos que estes novos critérios permitirão manter o valor do GLP referenciado no mercado internacional, mas diluirão os efeitos de aumentos de preços tipicamente concentrados no fim de cada ano, dada a sazonalidade do produto. A referência continuará a ser o preço do butano e propano comercializado no mercado europeu, acrescido de margem de 5%”.

 

Qualquer redução ou aumento de preços superior a 10% terá que ser autorizada pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp), formado pelo presidente da Petrobras  e pelos diretores de Refino e Gás Natural e Financeiro e de Relacionamento com Investidores. Nestes casos, a data de aplicação dos ajustes pode ser modificada. Caso o índice de reajuste seja muito elevado, o Gemp poderá não aplicá-lo integralmente, e compensar a diferença.

 

O mecanismo de compensação vai permitir comparar os preços praticados com a nova política e os preços que seriam praticados com a política anterior. As diferenças acumuladas em um ano, ajustadas pela taxa Selic, serão compensadas por meio de uma parcela fixa acrescida ou deduzida aos preços praticados no ano seguinte.

 

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