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Sexta-feira, 01 de Janeiro de 2016, 08h:31

Numerólogo diz que 2016 será um ano de reflexão profunda e mudança de ciclo para os brasileiros

RAYANE ALVES

Mais um ano se inicia, com muitas expectativas sobre o que acontecerá nos 366 dias que virão. Há sempre uma busca de mudanças, conquistas e chances de novas oportunidades. Para saber o que esperar de 2016, a reportagem do HiperNotícias consultou um numerólogo para saber quais são as tendências do ano.

 

Marco Aurelio Ramos explica que desde 7 de setembro de 2015 a 7 de setembro de 2016, data de aniversário do descobrimento do Brasil, o país passa para o ciclo 6. Com isso, a tendência é que as pessoas busquem conciliação e união, por que o país está dividido e fragmentado.

 

"Se nós estimularmos conflitos em um ano que pede diplomacia e união teremos rompimentos, conflitos maiores. É igual briga de família, uma confusão só, porém todo mundo sai perdendo. Se não despertarmos para a busca da unidade nós teremos o que buscamos. Resumindo será paz ou guerra, não tem meio termo. É por isso que em épocas como essa acontecem muitos casamentos, parcerias, contratos e uniões, mas também divórcios e rompimentos de sistemas, contratos e uniões. Seria necessário a pacificação e buscar trabalhar em conjunto", disse. Mas a questão é: “Quem fará isso? Quem teria popularidade e respeitabilidade para fazer isso?”

 

Na avaliação do numerólogo, um caminho para ajudar o Brasil a sair da crise financeira que assolou o país em 2015 é aproveitar este ano que favorece as alianças e fazer parcerias internacionais.

 

"Só que o ambiente está tão conturbado que fica díficil até para isso. E, se não ficarmos atentos, a crise só vai piorar, porque entre setembro de 2016 a 2017 nós vamos entrar em uma forte ressaca emocional coletiva, pois o Brasil irá ingressar em um ano numerológico 7", afirmou.

 

Na numerologia, é natural que as pessoas fiquem em baixo astral em um ano de número 7, porque se inicia um nova fase. Além disso, todos ainda devem sofrer pelas escolhas erradas que fizeram. O sete remete à autoavaliação, como será regente de uma nação inteira, viveremos um momento de auditoria interna, forçados a visualizar a realidade nua e crua, forçados e cair na lucidez que nos faltou. Este período que começará em setembro de 2016, na data da Independência do Brasil, e que vai até 7 de setembro de 2017, poderá ser, se não soubermos corrigir a rota agora, o pior ano econômico do Brasil, alerta o numerólogo.

 

"Todo mundo fala no processo de impeachment, só que ninguém sabe o resultado disso. Eu sei, porque participei da época do movimento contra Fernando Collor e hoje, com mais maturidade na vida, não faria novamente, porque logo após esse momento, diante das medidas econômicas tomadas à época, eu perdi tudo o que tinha, como muitos perderam. A solução da crise talvez não seja tirar a presidente Dilma Rousseff (PT). A maior parte do eleitorado votou para que ela ocupasse esse cargo. Isso é democracia e agora tem que se arcar com as consequências até o final do mandato", argumentou.

 

Na véspera de entrar em um ano sete, esse tiro pode sair pela culatra, pois existe a possibilidade de surgir uma “liderança” totalmente “louca” e aí a coisa se complica, diz Marco Aurelio. O numerólogo diz ainda que, se “chutarmos o pau da barraca”, não vai ter uma sequência lógica por quem quer que seja que consiga tomar a faixa presidencial.

 

"Não vamos sair da crise por conta da ressaca emocional forte. Talvez só em 2018 vamos começar a superar, porque a cada nove anos o país entra no ano 7, que é o momento de fazer reflexão das atitudes e decidir o que queremos. E nessa “mea culpa coletiva”, onde o baixo astral vai imperar nas pessoas, vamos passar a confiar menos, menores gastos, depressão, recuados e apreensivos, o que acaba se tornando uma nova chance de busca, reiniciar as coisas mal resolvidas que ficaram. Será a oportunidade de um aprendizado pela reflexão profunda de nossos atos", concluiu.