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Domingo, 07 de Janeiro de 2018, 11h:38

Expectativa de advogados é que João Arcanjo Ribeiro seja solto nos próximos dias

JESSICA BACHEGA

Prestes a completar 15 anos desde que foi preso no Uruguai, o ex-bicheiuro João Arcanjo Ribeiro está próximo de ter novamente sua liberdade. Isso porque o Judiciário retorna do recesso na próxima semana e seu pedido de soltura será analisado.

 

Chico Ferreira

Arcanjo, Zaid, júri, Sávio Brandão

 Arcanjo acumula pena de 82 anos de prisão

Arcanjo tem prioridade na espera pelo relaxamento de regime fechado por ser idoso. Ele está com 66 anos. Outro ponto favorável é a aprovação no exame psicológico ao qual foi submetido no fim do ano passado. Ambos fatores contribuem para que a Justiça acolha o pedido e o retire do regime fechado ao qual está condicionado desde 2003.

 

No ano de 2017, Arcanjo conseguiu que seus bens, que chagam a quase R$ 1 bilhão, fossem liberados e também retornou para Cuiabá depois de passar por unidades federais em Campo Grande, Porto Velho e Mossoró. 

 

De acordo com o advogado Paulo Fabriny, a expectativa é grande para que seu cliente tenha decisão favorável à soltura.

 

Arcanjo já foi condenado a 82 anos de prisão pelos crimes de homicídio, contrabando e lavagem de dinheiro. Entre os assassinatos pelos quais o ex-bicheiro foi considerado mandante estão o dos empresários  Rivelino Brunini, Fauze Rachid Jaudy e Mauro Manhoso, o PM Valdir Pereira, Leandro dos Santos, Celso Borges, Mauro Moraes e Sávio Brandão, ex- dono da Folha do Estado e da Rádio Cidade, que foram a leilão recentemente.

 

Arcanjo foi preso no Uruguai, em 2003, durante a Operação Arca de Noé, da Polícia Federal, que investiga crimes contra o sistema financeiro nacional.

 

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