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Domingo, 14 de Janeiro de 2018, 08h:00

“Nilson Leitão é um grande candidato ao Senado”, diz Pedro Taques

FELIPE LEONEL

O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou que o deputado federal Nilson Leitão (PSDB) é “um grande candidato ao Senado Federal”. O clima entre os dois políticos ficou tenso ultimamente em função da escolha do nome de Leitão pelo PSDB para ser o candidato da agremiação ao Senado. O governador, entretanto, garante que está “tudo tranquilo”.

  

Alan Cosme/HiperNoticias

pedro taques

 

“Um grande candidato”, afirmou Pedro Taques, quando foi questionado por jornalistas sobre o que achava da candidatura do deputado federal. Para amenizar o clima, o governador de São Paulo e presidente nacional do PSDB, que também é pré-candidato a presidente da República, Geraldo Alckmin, ficou de intermediar e resolver a crise entre Taques e Leitão.

 

“Eu converso com o governador Geraldo Alckmin, com outros governadores quase toda semana. Os governadores têm um grupo do WhatsApp”, ironizou Pedro Taques, quando perguntado se já tinha conversado sobre o assunto com o governador paulista.

 

“E também conversamos ao telefone. Semana que vem teremos uma conversa em Brasília, mas está tudo tranquilo no PSDB”, completou o governador ao descartar a saída do partido.

 

Imbróglio

 

A escolha de Nilson Leitão para disputar o Senado poderia dificultar as composições em torno do projeto de reeleição do governador, pois faltaria espaço para os aliados. No grupo de Taques há seis nomes de relevância, o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes, deputado federal Nilson Leitão, e do próprio governador Pedro Taques.

 

Além disso, há o vice-governador Carlos Fávaro, que também é presidente do PSD em Mato Grosso, o ex-senador e secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, Jayme Campos (DEM) e o ministro da Agricultura e senador licenciado, Blairo Maggi (PP).

 

Por outro lado, são apenas quatro vagas à majoritária: Governador, Vice-governador e duas vagas ao Senado Federal. O grupo estuda encomendar pesquisas de intenções de voto para decidir quem ficará de fora da disputa aos cargos majoritários, caso ninguém abra mão da participação no processo eleitoral que se aproxima.