O juiz Jeferson Schineider, titular da Quinta Vara Federal de Cuiabá, condenou o ex-secretário de Estado Éder Moraes a pena de 24 anos e oito meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e peculato. O magistrado também determinou o bloqueio de R$ 20,4 milhões do réu para ressarcimento dos danos causados ao erário. A decisão foi publicada na noite desta quinta-feira (15).
Marcos Lopes/HiperNotícias
Ex-secretário está sob monitoramento eletrônico
A condenação é referente a uma das ações da Operação Aratath, no qual Moraes figura como um dos principais agentes de desvios financeiro do erário estadual enquanto foi secretário na gestão de Silval Barbosa (sem partido), entre os anos de 2010 e 2014.
“Isto posto a partir das premissas fáticas e jurídicas acima assentadas condeno o acusado Éder de Moraes dias como incurso nas penas do art 317 1º corrupção passiva qualificada cc art 327 2º ambos do código penal art 312 peculato do código penal e caput do art 1º da lei nº 961398 nº do inquerito 04452014”, diz trecho da decisão do magistrado.
Essa a quarta condenação do ex-secretário que atualmente está cumprindo pena em regime semiaberto com monitoramento eletrônico.
A defesa do réu foi procurada, mas não atendeu as ligações.
Operação Ararath
A Operação Ararath está em sua 14º fase. Teve seus trabalhos iniciados em novembro de 2013 e desbaratou um esquema instalado em Mato Grosso que envolvia lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros por meio de factorings de fachada e outras empresas. Até o momento já foram proposta 28 ações penais e 45 inquéritos policiais ainda tramitam. Novas fases da Operação não estão descartadas em 2018.
Já foram presos em razão da Ararath o ex-presidente da Assembleia Legislativa e o ex-secretário Eder Moraes. O empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça, fechou acordo de delação premiada e revelou os meandros da organização, que operava drenando recursos dos cofres públicos com o seu auxílio. O esquema se dava na gestão dos ex-governadores Blairo Maggi e Silval Barbosa, conforme o delator.
O caso de compra de vagas no Tribunal de Contas do Estado, que acabou afastando Sérgio Ricardo da cadeira de conselheiro, também foi descoberto nesta investigação.
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Armindo de Figueiredo Filho Figueiredo 16/02/2018
Foi um "RIO DE DINHEIRO SURRUPIADO" A matéria, não mencionou os RECURSOS PÚBLICOS apropriado , como a MÍDIA vem propalando, mediante desvio, em proveito próprio e alheio, do valor de R$11.228.950,52, quando autorizou e geriu o pagamento da empresa Saboia Campos Construções e Comércio Ltda E agora...., com APENAS 24 anos de prisão????SÓ ISSO????? ETA JUSTIÇA BRANDA!!!!ERA PRA MOFAR NA CADEIA. E FAZER DEVOLVER TUDO O QUE FOI APROPRIADO....Fim de papo ......
1 comentários