Alvo de mais uma fase da Operação Ararath, o ex-deputado José Riva, afirma que, no momento, não visa delação premiada, mas que se futuramente o acordo for estabelecido, “ocorrerá sem traumas e sem colocar carga nos ombros de quem não deve”.
Documentos foram recolhidos pela Polícia Federal na casa e no escritório de Riva, na manhã desta quarta-feira (13). O material irá subsidiar as investigações referentes à Operação que trata de lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros por meio de factorings de fachada e outras empresas.
“Sempre me coloquei à disposição para colaborar com a Justiça e vou continuar ajudando no que for necessário”, ressalta o ex-parlamentar que desde o ano passado vem adotando a postura de confissão dos desvios cometidos durante sua carreira política.
“Essa foi a forma que encontrei para ajudar a Justiça e também para diminuir a minha pena nos processos. No momento estou muito confortável com o rumo que escolhi”, frisa.
Riva foi convocado para prestar depoimento na Assembleia Legislativa (ALMT), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o pagamento das cartas de crédito aos integrantes do Ministério Público do Estado (MPE).
Operação Ararath
Essa seria a 13ª fase da Operação Ararath, que teve seus trabalhos iniciados em novembro de 2013 e desbaratou um esquema instalado em Mato Grosso que envolvia lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros por meio de factorings de fachada e outras empresas. Até o momento já foram proposta 28 ações penais e 45 inquéritos policiais ainda tramitam. Novas fases da Operação não estão descartadas em 2018.
Já foram presos em razão da Ararath o ex-presidente da Assembleia Legislativa e o ex-secretário Eder Moraes. O empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça, fechou acordo de delação premiada e revelou os meandros da organização, que operava drenando recursos dos cofres públicos com o seu auxílio. O esquema se dava na gestão dos ex-governadores Blairo Maggi e Silval Barbosa, conforme o delator.
O caso de compra de vagas no Tribunal de Contas do Estado, que acabou afastando Sérgio Ricardo da cadeira de conselheiro, também foi descoberto nesta investigação.
O ex-secretário Eder Moraes foi o primeiro condenado pela Justiça Federal a 69 anos e 3 meses de prisão por conta de seu envolvimento no esquema descoberto na Operação.
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Levi 13/12/2017
Seja homem RIVA e assuma suas cagadas !!!
1 comentários