O juiz Roger Augusto Bim Donega, da 2ª Vara Criminal de Primavera do Leste, condenou o empresário Jhonathan Galbiatti Mira a 10 anos e seis meses de prisão por torturar e espancar a ex-namorada por cerca de quatro horas com uma barra de ferro. O magistrado ainda revogou a internação do acusado na clínica de reabilitação no município de Cascavel, no Paraná. A decisão é de sexta-feira (24) e está sob segredo de justiça.
No mês de agosto deste ano, o magistrado havia concedido o pedido de prisão domiciliar mediante internação, uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento por tempo integral.
Entretanto, devido a nova decisão, a Justiça expediu um novo mandado de prisão e o empresário foi encaminhado à Cadeia Pública de Cascável, no Paraná.
Segundo as informações repassadas ao HNT, Galbiatti deverá ser recambiado para Primavera do Leste mas a data ainda não foi marcada. Por meio de nota, a defesa do empresário afirmou que vai recorrer da decisão do juiz.
Tortura
Galbiatti é investigado por lesão corporal, ameaça, tortura e injúria. A mulher relatou que teve relação com o jovem, entre idas e vindas, por seis anos e que durante o período o homem sempre foi nervoso.
No dia 9 de agosto, a Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) negou liberdade ao empresário com a votação unânime. Os desembardadores Gilberto Giraldelli e Juvenal Pereira da Silva seguiram o relator do recurso, desembargador Rondon Bassil Dower Filho.
Conforme a decisão, os magistrados alegaram que ficou evidenciada a conduta de periculosidade de Galbiatti devido à sessão de tortura que acarretou momentos de inconsciência e sangramento na ex-namorada. Para os desembargadores do TJMT, o empresário colocaria em risco a integridade física e psíquica da vítima se tivesse a liberdade concedida.
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Confira a nota na íntegra:
A defesa de Jonathan Galbiatti informa que irá recorrer da decisão, não definitiva, da 2ª Vara Criminal de Primavera do Leste, que condenou o empresário e ainda revogou a internação em uma clínica de reabilitação, onde Jonathan estava internado para tratamento desde agosto deste ano.
Como o caso está em segredo de justiça, a defesa vai se manifestar apenas no decorrer do processo judicial, mas reforça a importância das garantias do contraditório e da ampla defesa, a qual Jonathan Galbiatti tem direito.
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