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Justiça Terça-feira, 06 de Fevereiro de 2018, 11:20 - A | A

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Terça-feira, 06 de Fevereiro de 2018, 11h:20 - A | A

ECONOMIA E SEGURANÇA

Juíza determina que acusado de matar homossexual seja julgado por videoconferência

JESSICA BACHEGA

Para economizar recursos, garantir a segurança da sociedade e inibir fuga, a juíza Mônica Catarina Perri, responsável pela Primeira Vara Criminal de Cuiabá, determinou que um acusado de homicídio seja submetido a júri popular por meio de videoconferência. O réu está preso por em unidade prisional de Feira de Santana (BA) e estava com julgamento marcado para o dia 2 de fevereiro, em Cuiabá.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

forum cuiaba

 

Juscilenio de Barros seria julgado, na semana passada, pelo assassinato de Francisco Nero Dias de Moura. Porém, o juri foi redesignado para o dia 08 de junho devido ao alto custo e curto tempo para seu recambiamento para a Capital.

 

Segundo a decisão da magistrada, ainda no dia 25 de janeiro não havia qualquer sinalização do juiz baiano para a transferência do preso para participar do júri, nem do Sistema Prisional mato-grossense para buscar o detento. 

 

A juíza justifica a remarcação da sessão de julgamento e a definição pelo meio tecnológico afirmando que “Por rodovia são aproximadamente trinta horas de viagem. No transporte aéreo, considerando as conexões, também seriam necessárias várias horas de deslocamento, além do grande dispêndio financeiro do Estado de Mato Grosso, com passagens aéreas, alimentação, etc, para o réu e todo o aparato policial que seria necessário para o recambiamento, que também poderá colocar em risco a segurança pública, ante a possibilidade de fuga”, diz trecho da decisão tomada no dia 25 do mês passado.

 

Mônica Catarina determinou a comunicação do preso, da comarca de Feira de Santana e também ao gestor do fórum de Cuiabá, sobre a decisão para o julgamento. A unidade prisional na qual o réu está recolhido está a 2.398,3 km da cidade de Cuiabá.

 

Conforme os autos, o homicídio foi registrado no dia 25 de setembro de 2004, no bairro Dom Aquino, na Capital. A vítima estava jogando futebol com alguns amigos, na rua, quando o acusado se aproximou e atirou contra Fracisco. Ferido, o homem ainda tentou fugir, mas recebeu mais tiros. O acusado fugiu em seguida.

 

Juscilenio confessou que conhecia a vítima e o irmão. Um testemunha relatou que o réu conhecia a vítima desde pequenos e que por vezes chamavam o irmão de Francisco de “veadinho”, pois sabiam que havia um homossexual na família da vítima, mas não sabiam que o homossexual era Francisco. Porém, o motivo da morte ainda é desconhecido. 

 

Testemunhas contaram aos policiais que ao ser socorrido, Francisco disse, agonizando, quem era o autor dos disparos.

 

Logo após o crime, o acusado foi preso e encaminhado para o Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), mas solto meses depois. 

 

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