O advogado Wagner Rogerio Neves de Souza foi absolvido da acusação de homicídio contra um traficante de drogas no bairro Morada do Ouro. Ele foi submetido a júri popular na quinta-feira (19) e o conselho de sentença não reconheceu a culpa do jurista pelo crime. A sentença que o absolveu foi proferida pela juíza Mônica Catarina Perri, da Primeira Vara Criminal de Cuiabá, “de portas abertas, a MMª Juíza leu a Sentença pela qual absolveu o acusado Wagner Rogério Neves de Souza, qualificado nos autos”, diz a decisão.
Além de Wagner são acusados pelo crime Nilton César da Silva, Vilimar Girolometto, porém somente o advogado foi julgado essa semana.
Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE), o trio teria matado a vítima no dia 13 de novembro de 2014, por volta das 12h30, na rua, em frente ao Condomínio Morada do Parque, Bairro Morada do Ouro, em Cuiabá, com vários disparos.
Vilimar e Nilson foram presos em dezembro daquele ano, mas o advogado permaneceu foragido até ser detido meses depois e encaminhado para o Centro de Custódia da Capital (CCC).
Conforme os autos,”as provas amealhadas indicam que o crime foi cometido, em tese, por motivo torpe, consistente na vingança pelo fato de a vítima estar se recusando em cumprir o acordo firmado com o acusado e terceiras pessoas, no sentido de arcar com parte do prejuízo oriundo da apreensão de entorpecentes que estavam sendo transportados no Estado de Mato Grosso do Sul e que pretendiam comercializar”, diz trecho da ação.
No processo ainda consta que Wagner teria atraído a vítima para uma emboscada com a justificativa que ele iria ver um caminhão do qual intermediaria a venda. A vítima, que seria comparsa do jurista no tráfico de entorpecentes, foi morto com três disparos.
Narra a ação que o tramitação processual se arrastou além do previsto por conta os inúmeros recursos impetrados pelo advogado.
Além desse crime, Wagner responde por roubo e é acusado da morte do empresário Douglas Wílson Ramos, em 2015.
O acusado Vilimar Girolometto foi julgado e absolvido em maio do ano passado e o réu Nilton Cesar da Silva condenado a oito anos e seis meses de prisão pela morte de Anderson.
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