O conselho de sentença do Tribunal do Juri de Cuiabá condenou Márcio Manoel da Silva a 16 anos de prisão por matar e esconder o corpo de Roberto Carlos de Arruda. O júri popular foi realizado na semana passada e o julgamento presidido pela juíza Mônica Catarina Perri, da Primeira Vara Criminal de Cuiabá. A pena será cumprida em regime inicialmente fechado.
Conforme a denúncia no Ministério Público Estadual (MPE), o crime ocorreu em 2013, em uma área rural próximo ao Lago do Manso. O acusado assassinou a vítima com golpes de machado e faca. Depois do homicídio, o acusado escondeu o corpo da vítima. O cadáver foi localizado já em avançado estado de decomposição.
Durante a investigação, o réu confessou a autoria do crime e relatou que a briga que terminou com a morte da vítima foi motivada por desentendimento na divisão de entorpecentes que ambos consumiam.
De acordo com a narrativa do réu, ele conhecia Roberto Carlos desde criança sempre moraram em casas próximas. Nos autos também consta que a vítima teve envolvimento no homicídio de um primo de Márcio e havia sido condenado pelo crime.
Márcio informou ao juízo e aos policiais que, no dia do crime, consumia entorpecentes juntamente com a vítima na fazenda onde ambos trabalhavam. Porém, houve desentendimento quanto ao uso da droga e Roberto teria avançado contra Márcio com uma faca e o ferido no rosto.
Para se defender, o réu pegou um machado e golpeou a vítima no rosto. Em seguida fugiu com a esposa de Roberto que também morava no local e com quem matinha um relacionamento amoroso. O delito ocorreu a noite e amanhecendo o acusado retornou ao imóvel e encontrou Roberto ainda com vida. Então esfaqueou o colega na altura do estomago.
Com a certeza de que a vítima estava morta, o réu colocou o cadáver em um carrinho de mão e o jogou em uma estrava abandonada, por onde o gado passava. A companheira da vítima acompanhou o processo de ocultação do corpo e veio para Cuiabá, onde ficou na casa de parentes. Tempos depois Márcio foi dispensado pelo patrão e também veio para Cuiabá onde encontrou novo emprego.
Dias após assassinato do companheiro a mulher procurou a polícia para denunciar o crime e indicou aos investigadores o local exato onde o cadáver estava. No ponto indicado, os policiais localizaram o esqueleto da vítima, coberto por uma lona.
O réu foi preso 40 dias após o crime e encaminhado para a Penitenciária Central do Estado (PCE), onde irá cumprir a pena a qual foi condenado. Esta não é a primeira condenação de Márcio. Ele também foi setenciado a três anos de prisão por causar umincêndio.
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