O ministro Mauro Campbell, do Superior Tribunal de Justiça, revogou a prisão preventiva do cabo da Polícia Militar Gerson Luiz Ferreira Correa. A decisão é desta quinta-feira (28) e diz respeito a prisão preventiva do acusado na Operação Esdras, deflagrada em setembro deste ano.
Em substituição ao regime fechado, o magistrado determinou medidas cautelares ao detento. Ele irá usar tornozeleira de monitoramento eletrônico e informar suas atividades mensais, assim como estabelecidas aos demais investigados na Operação e que tiveram o relaxamento do regime.
"[...] de modo a revogar apenas a prisão preventiva do requerente impondo-lhe, ainda, as mesmas medidas cautelares diversas da prisão aplicadas aos demais investigados", diz trecho da decisão.
Apesar da decisão favorável, o policial irá continuar preso, pois também recai sobre ele um decreto de prisão preventiva referente a investigação sobre os grampos clandestinos aplicados a dezenas de pessoas no Estado por membros da Polícia Militar e servidores do alto escalão estadual.
Foram presos na primeira fase da operação de investigação dos grampos os coronéis Zaqueu Barbosa e Evandro Lesco, o tenente-coronel Ronelson Barros e o cabo Gerson Ferreira Gouveia Júnior.
Na deflagração a Operação Esdras foram detidos o secretário de Justiça e Direitos Humanos coronel Airton Benedito Siqueira, ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, ex-secretário da Casa Militar, coronel Evandro Lesco e sua esposa Helen Lesco, sargento Soler, ex-secretário de Segurança.
Pública, Rogers Jarbas, o Major Michel Alex Ferronato e o empresário José Marilson da Silva.
Entre os detidos nas operações, apenas Zaqueu e Lesco seguem presos.
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