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Justiça Quarta-feira, 18 de Outubro de 2017, 19:42 - A | A

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Quarta-feira, 18 de Outubro de 2017, 19h:42 - A | A

GRAMPOLÂNDIA

Ministro do Supremo nega liberdade ao ex-secretário Paulo Taques

RENAN MARCEL

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido de liberdade do ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques. Ele foi preso no dia 27 de setembro, na Operação Esdras, sob a acusação de estar atrapalhando as investigações do caso dos grampos telefônicos clandestinos e ilegais praticados em Mato Grosso.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

paulo taques/operação esdras

 

A decisão é desta quarta-feira (18), mas ainda não foi publicada. O mesmo pedido já havia sido feito antes, pela defesa de Paulo Taques, ao Superior Tribunal de Justiça. No dia 6 de outubro, no entanto, o ministro Ribeiro Dantas, do STJ, também negou a liberdade solicitada no habeas corpus.

 

Desde a última segunda-feira (17), o caso dos grampos telefônicos está sob responsabilidade do ministro Mauro Campbell Marques, que avocou as investigações para o STJ. Antes, os processos estavam nas mãos do desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que foi quem determinou a prisão de Paulo Taques. 

 

O ex-secretário já havia sido preso antes da Operação Esdras, no dia 4 de agosto, também por causa dos grampos telefônicos, dos quais, até então, seria o principal beneficiário. Foi solto em 10 de agosto, pelo ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do STJ, mas ficou proibido de entrar em prédios públicos do governo de Mato Grosso, além de ser obrigado a cumprir outras medidas cautelares.

 

Ele é acusado de, mesmo após deixar o governo estadual, continuar exercendo grande influência na Casa Civil e em outros órgãos do Poder Executivo, em virtude do prestígio conquistado ao longo dos últimos anos como o homem de confiança do governador Pedro Taques (PSDB). 

 

Além disso, segundo Perri, Paulo Taques estava interferindo deliberadamente para prejudicar as investigações relativas aos grampos telefônicos ilegais, nas quais há indícios de sua participação na organização criminosa composta por policiais militares, supostamente responsáveis pelo funcionamento do escritório de espionagem. 

 

O ex-secretário deixou o cargo no mesmo dia em que o escândalo dos grampos ilegais veio à tona. Na lista de pessoas interceptadadas indevidademente estão políticos, jornalistas e servidores públicos, inclusive a secretária de Paulo Taques, Tatiana Sangalli, com quem ele teve um relacionamento extraconjugal. 

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