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Polícia Domingo, 03 de Dezembro de 2017, 08:10 - A | A

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Domingo, 03 de Dezembro de 2017, 08h:10 - A | A

MISTÉRIO

Desaparecimento de jovem que sumiu ao ser abordado pela PM completa 1 ano

LUIS VINICIUS

Passado um ano nesse mês de dezembro, familiares e amigos buscam encontrar Ronaldo Vargas da Cunha, de 26 anos, que desapareceu após ser abordado por policiais militares, no bairro Nossa Senhora Aparecida, na cidade de Rosário Oeste (130 km ao Norte de Cuiabá). O sumiço aconteceu no dia 13 de dezembro de 2016, e até o momento o homem ainda não foi encontrado. Três policiais militares chegaram a ser presos, mas alegaram que não têm conhecimento do paradeiro do jovem.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

policia militar

Policiais são suspeitos pelo desaparecimento do rapaz

Ronaldo, até desaparecer era morador da cidade de Jaciara (147 km de Cuiabá) e estava em Rosário morando com a avó. Os familiares disseram que ele desapareceu após ter ido de bicicleta à casa de um amigo para baixar jogos da internet e mandar mensagens para a namorada. No entanto, desde esse dia, ele nunca mais foi visto.

 

No mesmo dia, por volta das 23 horas, Ronaldo ligou para a namorada, mas a ligação caiu. Em seguida, Joice retornou mas a chamada caiu na caixa postal. Testemunhas disseram que ele sumiu após uma abordagem da Polícia Militar.

 

A avó de Ronaldo relata que todo esse tempo tem sido de sofrimento para toda a família. Ana Maria da Silva diz que o neto estava recebendo ameaças de um policial da cidade. O que sugere que ele tenha sido vítima de alguma tocaia. 

 

“De noite eu não durmo. Eu fico até 11 horas da noite, inquieta. Dá a impressão que ele está chegando aí. Sempre ele falava: 'vó, fulano está me ameaçando'. [Eu dizia] 'Não vai, Naldo, na rua, não anda mais de noite. Ele vai pegar você'. 'Não estou fazendo nada de errado, vó'. 'Não interessa, filho, ele já está ameaçando, ele vai te pegar'”, contou a idosa.

 

No mês de março, um sargento e dois soldados da Polícia Militar foram indiciados pela morte de Ronaldo. Os militares foram presos após determinação judicial e foram indiciados pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. No entanto, no mês de outubro, um dos policiais foi beneficiado com a progressão do regime fechado para o semi-aberto. O fato gerou revolta nos familiares.

 

“Ele é o principal suspeito de ter cometido o crime e ainda está andando por aí nas ruas. Isso aí é uma injustiça. Eu não tive nem o direito de enterrar o meu neto. Espero que ele volte para cadeia. Ninguém fala nada, todo mundo fica quieto. A audiência dos policiais foi só para eles. Eu morro de saudade do meu neto, eu quero pelo menos enterrá-lo”, disse a vó de Ronaldo.

 

Outro lado

 

A Polícia Militar disse que o caso está na Justiça e que as ordens de Justiça estão sendo cumpridas. 

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