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Polícia Quinta-feira, 04 de Maio de 2017, 11:27 - A | A

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Quinta-feira, 04 de Maio de 2017, 11h:27 - A | A

APÓS ROUBAREM R$ 5 MILHÕES

Ladrões foram ao Carnaval do Rio, voaram de helicóptero e compraram carros de luxo

MAX AGUIAR

Os 17 envolvidos em pelo menos 10 assaltos a bancos da região metropolitana de Cuiabá ostentavam vida fácil, passeio e curtição nas redes sociais. O que mais chamou atenção dos policiais é que os líderes, por exemplo, usavam o Facebook para mostrar suas viagens ao Carnaval do Rio de Janeiro, passeio de lancha e helicópteros em diversas partes do país.

 

 

Arquivo Pessoal

showman

Gilberto Brasil, conhecido como Show Man, ostentava luxúria e postava no Facebook

Os líderes, conforme informou a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), eram Marcus Vinicius Fraga Soares, vulgo ‘pato’ e Gilberto Silva Brasil, vulgo ‘Beto’ ou ‘Show Man’. Eles chefiam o núcleo duro da facção, que era uma espécie de comando do crime, e angariavam freelancer para cometerem os furtos. No total, eles roubaram R$ 5 milhões de todas as agências em que o crime foi consumado. 

 

Entre os crimes cometidos por eles está o assalto ao Banco do Brasil de Poconé (distante 100km de Cuiabá). O bando permaneceu um final de semana inteiro dentro da agência e contou com apoio do policial militar da cidade, Emanuel da Silva Souza. Miltar há seis anos, ele era o responsável por passar as informações aos criminosos.

 

“Ele anunciava quantos policiais tinham na base, quando passavam em frente ao banco, e prestava apoio logístico ao bando. Nesse crime eles roubaram um montante grande, pois passaram o fim de semana inteiro dentro do banco e isso prejudicou o atendimento de muita gente que necessitava tirar dinheiro, receber aposentadoria e fazer compras na cidade”, disse o delegado Luiz Henrique Damascena.

 

 

Nesse crime em Poconé, que ocorreu no dia 5 de fevereiro, somente o líder do bando, Gilberto Silva Brasil, ficou com R$ 200 mil. “Não podemos divulgar o quanto foi roubado, até mesmo para preservar a agência, mas o líder ficou com R$ 200 mil e com isso sustentou várias viagens, passeios e inclusive carnaval no Rio de Janeiro, direto da Marques de Sapucaí”, frisou o delegado do GCCO.

 

 

O comando da ação de prisão partiu do delegado Diogo Santana, titular do GCCO. Os trabalhos de investigação descobriram que o bando utilizou uma maleta com aparelhos que bloqueiam todos os tipos de sinais de alarme e vigilância que são feitos com uso de fibra ótica. Esse aparelho foi utilizado em todos os crimes e agora estava com duas pessoas que foram cometer crimes em outros estados.

 

 

PJC

gcco

GCCO cumpriu os mandados desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira

O trabalho da polícia ainda contou apoio dos próprios criminosos que usaram as redes sociais para mostrar como estavam usando o dinheiro dos roubos. “Eles compraram carros de luxo, pagavam passeios de helicópteros e ainda tiravam fotos e colocavam na internet. Apreendemos esses carros e podemos perceber que são os mesmos  que foram postados”, disse o delegado Diogo Santana.

 

 

Foragidos 

Dos 17 que receberam ordem de prisão, quatro não foram detidos. Robson Antonio da Silva Passos, vulgo Robinho; Julyendes Batista Borges, vulgo Juju/Gera; Augusto Cesar Ribeiro Macaúbas, vulgo Gordão; e Jurandir Benedito da Silva, vulgo Jura, estão sendo procurados. Robson, por exemplo, estava em casa, mas ao perceber a chegada da polícia, correu só de cueca para o matagal do bairro Jardim Mossoró.

 

Modus Operandi 

O delegado Diogo Santana contou ainda que as duas mulheres presas na operação eram responsáveis por comprarem aparelhos de corte, como esmerilhadeira, furadeira, maquita e maçaricos, para que os criminosos pudessem cortar os cofres e ainda davam guarida aos envolvidos. 

 

“Para não ficarem em hotel, os criminosos alugavam casas, mas eram as mulheres as responsáveis por esse trabalho. Elas faziam comida, davam guarida e alojavam os homens que faziam o crime. Eles não ficavam em hotel para não serem identificados”, comentou.

 

 

O bando é de sua maioria do CPA e eram denominados família. “Eles eram família e sempre contavam com apoio um do outro para fazer o trabalho de roubo. Os líderes, por exemplo, chegavam a dar conselhos financeiros aos bandidos, para gastarem só 30% do que foi conquistado e guardar 70%. Mas eles nem obedeciam, saíam gastando, viajando e comprando e logo foram pegos”, concluiu o delegado.

 

Prisão 

Todos os homens serão encaminhados à Penitenciária Central do Estado (PCE) e as mulheres para o presídio Ana Maria do Couto, no bairro Pascoal Ramos. Todos vão responder por assalto, furto, associação criminosa e lavagem de dinheiro. 

 

Veja os envolvidos

 

Marcos Vinícius Fraga Soares – Líder

Gilberto Silva Brasil – Líder

Cleiton Cesar Ferreira de Arruda

Thassiana Cristina de Oliveira

Junior Alves Vieira

Augusto Cesar Ribeiro Macaúbas

Elvis Elismar de Arruda Figueiredo

Diego Silva dos Santos

Hian Vitor Oliveira

Kaio da Silva Nunes Teixeira

Robson Anônio da Silva Passos

Julyender Batista Borges

Daynei Aparecido da Costa

Emanuel da Silva Souza – Polial Militar

Lúbia Camilla Pinheiro Gorgete

Marcelo Alberto dos Santos

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