Mulher é flagrada tentando entrar na PCE com droga na vagina

Uma mulher, identificada como, G.B.S, de 42 anos, foi presa por agentes prisionais, após ser flagrada tentando entrar, na Penitenciária Central do Estado, com 250 gramas de entorpecentes na vagina. O flagrante foi feito na manhã desta quarta-feira (7), durante entrada para o dia de visita. O que chama atenção, é que a mulher foi encaminhada às unidades de saúde do município, mas por falta de profissionais, a droga não pôde ser retirada e encontra-se no corpo da mulher.

Alan Cosme/HiperNoticias

 

De acordo com informações recebidas pela reportagem, a mulher estava na fila de revista para poder entrar na penitenciária, porém, um agente percebeu que ela estava nervosa e a levou para procedimentos dentro da unidade prisional.

Durante a revista, os agentes perceberam que havia um produto na vagina da mulher. Diante disso, ela foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Pascoal Ramos. Antes de chegar à unidade, os agentes encontraram 100 chips de celular em sua roupa.

Já na UPA, foi realizado exames de Raio-X, no qual foi constatado que ela estava com aproximadamente 250 gramas de entorpecentes, ainda não identificado, na vagina.

Diante disso, os agentes levaram a mulher para fazer a retirada do produto, mas o médico em que atendeu afirmou que não seria possível a retirada, pois não havia profissionais especializado para a tal atividade.

Com isso, a mulher foi levada para a Perícia Oficial Técnica de Identificação (Politec). No local, os profissionais disseram também que não iriam fazer a retirada, pela falta de profissionais. A mulher então, foi levada à Delegacia de Repressão ao Entorpecente (DRE), que afirmou que a retirada não seria possível.

A detida foi levada ao Pronto-Socorro de Cuiabá (PSMC), o entorpecente também não foi retirado. A justificativa também foi a falta de profissionais.

Sem alternativa na Capital, os agentes resolveram levar a mulher até o Pronto-Socorro de Várzea Grande (PSVG). No entanto, os agentes não sabem se serão atendidos.

Outro detalhe repassado pelos agentes é que os profissionais das unidades de saúde estavam com medo de retirar a droga do corpo da mulher, por medo de alguma represália por parte de facções, tendo em vista que G.B.S estaria levando o entorpecente para membros do organizações criminosas. 

Outro lado

Procurada pela reportagem, a diretora geral do PSMC, Zamara Brandão, informou que, o Pronto Socorro não pode retirar objetos nestas situações porque embora ele seja de urgência e emergência, sua especialidade é trauma, ortopedia entre outras, e não possui ginecologista, logo não poderia realizar tal procedimento.

Além disso, a diretora alegou não ter conhecimento sobre o caso. Segundo ela nestes casos os únicos locais capacitados para atender essas situações são os hospitais maternidades, que possuem tanto os profissionais, quanto os mecanismos adequados. Dentre os quais, Santa Helena, Júlio Miilher e Geral.

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