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Polícia Sábado, 20 de Janeiro de 2018, 09:18 - A | A

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Sábado, 20 de Janeiro de 2018, 09h:18 - A | A

DADOS

Núcleo de Pessoas Desaparecidas da DHPP tem 92% de localização em 2017

DA REDAÇÃO

O número de pessoas desaparecidas teve acréscimo nos registros e também nos localizados, no ano de 2017. Em Cuiabá e Várzea Grande foram 853 comunicações de pessoas desaparecidas, entre adolescentes, jovens, adultos e idosos acima de 65 anos. Em 2016 foram 733 registros. O índice de pessoas localizadas do ano de 2017 é um dos maiores dos últimos tempos, 92%.

 

Reprodução

montagem maria luisa

 Maria Luisa Lotufo foi uma das pessoas que desapareceram em 2018.

Em Cuiabá e Várzea Grande, os casos são investigados pelo Núcleo de Pessoas Desaparecidas da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), que conta com um delegado, dois investigadores, uma escrivã e uma estagiária.

 

Os adolescentes, jovens e adultos, de ambos os sexos, estão entre os que mais desaparecem. Foram 192 registros de garotas com idades até 17 anos e 127 mulheres na faixa de 18 a 64 anos. Os homens, a maior faixa etária de comunicação é entre 18 e 64 anos, com 334 registros. Os adolescentes com idade até 17 anos  tiveram 87 registros.

 

Pessoas acima de 65 anos também tiveram comunicação de desaparecimento, sendo 10 mulheres e 25 homens. A motivação para uma pessoa sumir do lar é quase sempre de cunho pessoal ou familiar.

 

"Conflito familiar é o principal motivo. Em primeiro momento as pessoas não contam, mas, geralmente, é conflito familiar. Quando falamos em adolescente, é a rebeldia que leva a sair de casa. Mas também alertamos para a facilidade com as pessoas acolhem esses menores e não falam nada para os pais”, afirma a delegada coordenadora do Núcleo, Silvia Vírgina Biagi Ferrari.

 

De acordo com a delegada, o adulto que abriga menor em sua casa sem autorização do responsável poderá responder pelos crimes de induzimento a fuga ou subtração de incapaz, previstos nos artigos 248 e 249 do Código Penal Brasileiro.

 

“Não podem acolher menor idade, sem a comunicação dos pais. Já teve caso de menor no interior que sumiu e foi acolhida aqui. Mas a pessoa ligou na delegacia. Acolher é uma coisa, não comunicar a Polícia ou a família é crime", orienta a delegada.

 

O artigo 248 do CPB, de induzimento a fuga de menor que prevê pena de detenção de um mês a um ano, ou multa para quem “Induzir menor de dezoito anos, ou interdito, a fugir do lugar em que se acha por determinação de quem sobre ele exerce autoridade, em virtude de lei ou de ordem judicial; confiar a outrem sem ordem do pai, do tutor ou do curador algum menor de dezoito anos ou interdito, ou deixar, sem justa causa, de entregá-lo a quem legitimamente o reclame”.

 

Para o delegado titular da DHPP, André Renato, um dos fatores do aumento no número de pessoas encontradas é atribuído ao trabalho da equipe do Núcleo de Pessoas Desaparecidas, coordenado pela delegada Sílvia Virgínia Biagi Ferrari. 

 

“Muitas vezes, os próprios familiares não comunicam a Delegacia que esse desaparecido foi localizado. O Núcleo de Pessoas Desaparecidas hoje está fazendo esse trabalho de entrar em contato com a família, após um tempo da comunicação, para verificar se o ente voltou. Isso ajudou a aumentar as estatísticas”, pontuou André.

 

Nos casos de pessoas desaparecidas, a divulgação e colaboração dos veículos de imprensa têm sido grande parceira das famílias e da Polícia. A Polícia Civil também orienta a informar a delegacia no caso da pessoa que manteve contato ou voltou para casa, após o registro de desaparecimento.

 

Ainda de acordo com a delegada Sílvia Virgínia, as ocorrências de pessoas desaparecidas, quando identificado haver ligação com crimes, é feito o encaminhamento do caso à unidade competente, para que proceda com investigação.

 

O Setor de Desaparecidos da Polícia Civil está localizado no prédio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), na Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha). Os telefones são 3901-4823 e 9 9982-7766.

 

Elogio

 

Nesta sexta-feira (19), a equipe do Núcleo de Pessoas Desaparecidas recebeu elogio da Diretoria da Polícia Civil pela rapidez com que foi localizada a universitária Maria Luisa Lotuffo Levy, de 19 anos, que estava desaparecida desde o dia 13.  

 

A nota elogiosa destaca o empenho dos policiais, que não mediram esforços, demonstrando altíssimo grau de profissionalismo, cooperação e esmero, superando o regular cumprimento do dever funcional, para localização da moça desaparecida.

 

Receberam elogios das mãos da delegada geral, em exercício, Sílvia Maria Pauluzi, e do diretor metropolitano, Anderson Veiga, o delegado titular da DHPP, André Renato Gonçalves, a delegada do Núcleo de Desaparecidos, Sílvia Virginia Biagi Ferrari, a escrivã Danielle Siman Dias, os investigadores Alex Machado Mendes e Greyce Monica Barbosa dos Reis, e os investigadores do Núcleo de Inteligência da DHPP, Dionizio Bareiro Neto e Luka Rizzieri.

 

Também irão receber elogios a delegada de Itiquira, Ligia Pinto da Silveira, e os policiais civis Gustavo Martins e Willian de Souza Costa.

 

A investigação do desaparecimento da jovem foi conduzida pelo Núcleo de Desaparecidos, e Núcleo de Inteligência, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A ação contou com apoio da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil e da Delegacia de Itiquira, além de policiais militares que atuam no município.

 

A estudante foi encontrada na noite de segunda-feira (15), sem lesões aparentes, afirmando que havia saído de casa por vontade própria. Ela foi localizada em uma lanchonete próxima ao hotel em que estava hospedada, em companhia de um caminhoneiro que teria dado carona a jovem, no trecho de Rondonópolis a Itiquira.

 

A universitária teria saído da Capital também de carona com outro caminhoneiro, na madrugada de seu desaparecimento. A estudante está interditada judicialmente, diagnosticada com síndrome de borderline.

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