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Polícia Terça-feira, 12 de Dezembro de 2017, 11:55 - A | A

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Terça-feira, 12 de Dezembro de 2017, 11h:55 - A | A

"BABILÔNIA"

Polícia afirma que mais de 50 bocas de fumo foram fechadas durante operação

LUIS VINICIUS

Após a prisão de 24 traficantes em Cuiabá e Várzea Grande, durante a “Operação Babilônia”, deflagrada na manhã desta terça-feira (12), a Polícia Civil afirma que mais de 50 bocas de fumo foram fechadas nos principais bairros periféricos da Região Metropolitana. Além das prisões, policiais civis da Delegacia Especializada de Repressão ao Entorpecente (DRE) cumpriram 58 mandados de busca e apreensão em residências que serviam como abrigo para a droga. Foram apreendidos tabletes de maconha e uma quantia em dinheiro. A quantia, no entanto, não foi divulgado pela polícia.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

Operação babilônia

 Delegado Rodrigo Azem responsável pelas buscas

De acordo com a DRE, foram cumpridos mandados contra traficantes membros da facção criminosa Comando Vermelho, que movimenta o comércio de drogas nos bairros: Pedra 90, Tijucal, Osmar Cabral, Passaredo e adjacências. As buscas foram comandadas pelos delegados Rodrigo Azem e Marcelo Miranda Muniz.

 

“A quantidade de bocas de fumo fechada é sempre quantificada em cima das ordens judiciais. Com isso, nós acreditamos que mais de 50 pontos de venda de entorpecentes foram fechados na Região Metropolitana. Eu não consigo precisar agora, mas posso te dizer que mais de 50 foram desarticuladas”, explicou Rodrigo Azem ao HiperNotícias.

 

Dentre as prisões realizadas durante a operação, está a de Ronaldo Rogério Nonato da Silva, conhecido como Gordão. O criminoso é apontado como o maior traficante do bairro Pedra 90 e responsável por cobrar uma “mensalidade” de R$ 100 para a abertura e manutenção de novas bocas de fumo no bairro.

 

“Especificamente no Pedra 90, nós identificamos um dos maiores traficantes do bairro, que é o Ronaldo. Ele era o responsável por identificar as bocas de fumo presentes ali na região e fazer a cobrança para o funcionamento delas. Ele cobrava uma quantia de R$ 100 para que a pessoa pudesse instalar e funcionar a sua boca de fumo. Desta forma, o dinheiro arrecadado era ‘investido’ nas organizações criminosas. Se a gente fizer cálculo que foram ao menos 50 bocas de fumo identificadas, então eles teriam R$ 5 mil de dinheiro”, explicou Azem.

 

Segundo o delegado, Ronaldo era um dos porta-vozes do Comando Vermelho em uma região do Pedra 90. O policial afirma ainda que foram identificados pequenos núcleos da facção criminosa durante as investigações.

 

“Foram identificados alguns núcleos de organizações criminosas por se tratar de um tráfico doméstico. O Ronaldo, por exemplo, era o porta voz dessas facções na região chamada,Segunda Etapa do bairro Pedra 90. Ele era o ponto de ligação entre os presidiários e os traficantes aqui de fora”, completou o delegado.

 

Investigação

 

A investigação foi iniciada há 7 meses com denúncias apuradas pelo Núcleo de Inteligência da DRE. O delegado explicou que o trabalho investigativo e operacional identificou a existência de membros que desempenham funções específicas, sinalizando que são parte de uma ramificação que atua fortemente no mundo do crime. O tráfico de drogas objetiva angariar lucros, meio de vida para sobrevivência de traficantes, que com a venda de drogas fomentam diversos crimes como roubos, furtos e homicídios. 

 

Para a operação foram empregados 260 policiais civis divididos em equipes com delegados, investigadores e escrivães, lotadas em unidades das Regionais de Cuiabá e Várzea Grande e também delegacias da Diretoria de Atividades Especiais.

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