A Região Metropolitana de Cuiabá registrou 59 homicídios nos primeiros três meses de 2018. O número apresenta um aumento de 15% em relação aos 51 assassinatos registrados em janeiro, fevereiro e março do ano passado. As informações foram repassadas pela Polícia Judiciária Civil que realizou um balanço dos dados estatísticos.
Conforme informações da própria instituição, em Cuiabá foram registrados 35 homicídios, sendo nove em janeiro, 13 em fevereiro e outros 13 registrados em março. O número completo representa um aumento de aproximadamente 3% em relação aos 34 de 2017. Já em relação a 2016, os dados sofreram uma queda de um pouco mais de 48%, onde 68 pessoas foram mortas.
Em Várzea Grande o número é ainda menor. Nos primeiros três meses do ano, 24 pessoas foram assassinadas, sendo oito vítimas em cada mês. No mesmo caminho que Cuiabá, os dados fechados apresentam um aumento de 41% em relação as mortes de 2017. Em 2016, 47 pessoas foram assassinadas.
Dentre as mortes citadas o que mais chama atenção é as mortes contra as mulheres. No dia de 18 de fevereiro, a jovem grávida Viviane da Silva Ângelo, foi encontrada morta na Ponte de Ferro sobre o Rio Coxipó, em Cuiabá. A vítima sofreu traumatismo craniano causado por golpes sofridos na face e no crânio, segundo a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
Outro caso que chamou atenção, foi a morte da jovem, Débora Pereira da Silva, de 17 anos. Ela foi encontrada morta em um córrego do bairro Três Barras, em Cuiabá. O principal suspeito de ter cometido o crime é o ex-namorado da vítima que não aceitava o término do namoro. No entanto, as investigações ainda não foram concluídas pela delegada da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) Alana Cardoso e ninguém foi preso.
No entanto, um caso macabro ainda não foi concluído pela Polícia Civil. Dois homens foram decapitados por membros da facção criminosa Comando Vermelho (CVMT) e até o momento, os corpos não foram encontrados. Na época, os assassinos chegaram a gravar vídeos da dupla execução e o caso continua sem uma conclusão.
“Foi instaurado um inquérito policial para investigar os fatos e as diligências estão sendo preenchidas pela delegada responsável pelo caso. Porém, até o momento não se localizou os corpos. Mas, as buscas estão sendo empreendidas para identificar a autoria criminosa, a motivação e logicamente encontrar os corpos”, disse o delegado titular da DHPP, André Renato Goncalves.
Latrocínio
Em relação aos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte), a Capital mato-grossense registrou quatro casos. O número apresenta uma redução de 33% em relação aos dois anos anteriores. Já em Várzea Grande, nenhum caso foi desse tipo de crime foi registrado.
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