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Polícia Segunda-feira, 23 de Outubro de 2017, 08:04 - A | A

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Segunda-feira, 23 de Outubro de 2017, 08h:04 - A | A

NO NOVO PARAÍSO

Vizinho grava vídeo de bebê de seis meses chorando morte da mãe esfaqueada

CAMILLA ZENI

A noite da última sexta-feira (13) foi marcada por uma tragédia no bairro Novo Paraíso 2, quando Ana Paula Assunção da Silva, de 28 anos, foi brutalmente assassinada pelo marido Abel Cassimiro da Silva, de 32 anos, conforme concluiu a Polícia Civil. Na semana passada, circulou nas redes sociais um vídeo no qual é possível ouvir o bebê do casal chorando desesperadamente no dia da morte da mãe.

 

Montagem HiperNotícias

ana paula morta

 

“Esse bebê vai chorar a noite inteira sem a mãe dele, coitado. Seis meses, mamando ainda”, observou o autor do vídeo. Ana Paula foi morta pelo marido com seis golpes de faca, por volta das 21h30 da sexta-feira (13). Após cometer o feminicídio, Abel fugiu em uma motocicleta. A mulher ainda tentou alcançá-lo, mas, sem forças, caiu na rua, onde ficou até a chegada dos policiais.

 

Dona de casa, Ana Paula levava uma vida humilde, revezando entre os afazeres domésticos, criação dos filhos e atividades na igreja. Não trabalhava porque o marido, Abel, que conheceu na igreja e com quem era casada há seis anos, não permitia.

 

A jovem era mãe de quatro crianças. Cristian, o primeiro filho, tem sete anos e mora com o pai, em Várzea Grande. Depois, com Abel, teve três meninas: Sara, que tem 6 anos, Gemima, de 3, e Manuela, uma bebê de apenas seis meses. No bairro Novo Paraíso 2, ela vivia com dificuldades, desde problemas financeiros, embora estivesse conseguindo construir uma nova peça em sua casa, até situações no relacionamento com o marido.

 

Na ocasião em que foi morta, a mulher passou o dia trancada em casa, segundo vizinhos. Gritos da briga do casal eram comuns naquela rua. Foi com gritos que ela teve sua morte decretada, e foi também com gritos que a noite ficou marcada. Momentos antes do crime, a sonoridade era a discussão com Abel. Minutos depois, nada mais se ouvia, exceto a gritaria que vinha da bebê.

 

Reincidência

 

Abel, que já foi usuário de drogas, já havia agredido Ana Paula outras vezes. Em uma ocasião no início do mês, o homem a teria agredido na frente de uma sobrinha de 13 anos. Naquele momento, ele teria dito que apenas não a matou porque a menina estava como testemunha. Ana Paula não denunciou o caso.

 

Buscas

 

Desde a noite do crime, Abel era procurado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Inicialmente, o caso foi atendido pelo delegado Marcelo Muniz e, posteriormente, passado para Juliana Chiquito Palhares. Logo após ouvir testemunhas, na segunda-feira (16), a delegada pediu a prisão preventiva de Abel, cuja ordem foi emitida pela Primeira Vara Criminal de Cuiabá.

 

Na manhã desta sexta-feira (20), exatamente uma semana após o caso, o pedido de prisão foi cumprido pela Polícia Civil. À delegada, ele confessou ter matado a esposa. No entanto, disse que "não era ele" no corpo, espiritualmente. Conforme Palhares, ele chorou durante o depoimento e disse não se lembrar do que aconteceu. Ele afirma se arrepender do crime. 

 

Pedido de Ajuda

 

A família da jovem também é de origem humilde. Sustentada pelo marido, Ana Paula não deixou bens materiais, além da casa onde vivia. A situação era tão complicada, que os parentes não tiveram dinheiro para comprar um caixão imediatamente após a liberação do corpo da vítima. Amigos e companheiros da igreja ajudaram no funeral.


Com a situação inesperada, as meninas estão morando com a avó e a tia, no bairro Jardim Icaraí, em Várzea Grande. No entanto, a família também não tem condições de criar todas as três filhas deixadas pela mãe. Por isso, amigos pedem ajuda. A campanha, difundida nas redes sociais, pede doação de fraldas e leite. Quem puder ajudar, pode entrar em contato pelos telefones 99319-6327 e 99309-9754.

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