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Política Segunda-feira, 23 de Outubro de 2017, 12:03 - A | A

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Segunda-feira, 23 de Outubro de 2017, 12h:03 - A | A

OPERAÇÃO ESDRAS

Defesa diz que depoimento de cabo Gerson não foi delação e aguarda soltura pelo STJ

PABLO RODRIGO

Os advogados Thiago Abreu e Neyman Monteiro esperam que o ministro Mauro Campbell, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), atenda ao pedido dos delegados Ana Cristina Feldner e Flávio Henrique Stringueta e conceda liberdade, ainda esta semana, ao  cabo da Polícia Militar Gerson Luiz Ferreira Correa Júnior, que está preso, desde maio, por ser considerado o operador dos grampos telefônicos ilegais. 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

advogados do cabo gerson

Advogados, Thiago Abreu e Neyman Monteiro, fazem a defesa de cabo Gerson Correa

"Os pedidos dos delegados foi enviado juntamente com os processos para o STJ. Acreditamos que ate o final dessa semana saia algum resultado positivo, pois os próprios delegados representaram pela soltura do cabo", disse Abreu ao HiperNotícias.

 

De acordo com ele, o depoimento do cabo Gerson, na semana passada, por conta do inquérito relacionado a Operação Esdras, foi apenas uma etapa comum das investigações e não uma susposta colaboração premiada, como chegou a ser cogitado por alguns veículos de comunicação de Cuiabá.

 

"O depoimento da semana passada faz parte do inquérito. Não existe delação. Ele apenas falou no inquérito o que sabia. E por conta disso é que os delegados sugeriram revogar as duas prisões", explicou. "Seria uma burrice depor como delação ou colaboração, sendo que o ministro Campbell já tinha evocado os processos para o STJ", complementa.

 

Neyman Monteiro lembra que a defesa sempre deixou claro que o cabo está "à disposição" da Justiça para prestar qualquer esclarecimento dos fatos. "Nós antecipamos e deixamos o sigilo bancário dele à disposição, deixamos à disposição qualquer pedido de busca e apreensão na casa dos familiares dele", explicou.

 

"Ele (Gerson Correa) foi detido na Operação Esdras sob o argumento da garantia da ordem e violação de direitos e garantias processual. Mas isso não procede porque ele depôs no inquérito e esclareceu vários fatos, além de que já estava preso desde o dia 23 de maio, o que deixa claro que era impossível ele voltar a cometer os mesmo delitos que ele vem sendo acusado", disse Abreu.

 

Acusação

 

Gerson Correa Júnior é apontado como o operador do sistema de espionagem ilegal. Ele trabalhou mais 10 anos no Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), quando lá era chefiado pelo coronel Evandro Lesco, ex-chefe da Casa Militar, que também foi preso na Esdras.

 

No depoimento, ele ainda teria citado a juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda. E deu detalhes sobre o funcionamento das interceptações no Gaeco.

 

Ainda de acordo com o  cabo, os HDs do "Sistema Sentinela" teriam sido destruídos com todos os arquivos e áudios das interceptações clandestinas.

 

O cabo foi responsável por acompanhar e analisar o conteúdo de dos telefonemas grampeados nas investigações. Gozava de plena confiança dos promotores e era o chefe do setor de monitoramento de telefone.

 

Além de verificar o conteúdo das interceptações, Gerson produzia os relatórios e fazia os pedidos para a Justiça prorrogar ou incluir novos números no processo para serem grampeados.

 

Gerson Corrêa está preso desde o dia 23 de maio pela Justiça de Mato Grosso.

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