O governador Pedro Taques (PSDB) rebateu críticas e afirmou que pagou, nos últimos três anos, cerca de R$ 140 milhões da dívida acumulada da Saúde. Quando Pedro Taques assumiu o comando do Estado, a dívida superava os R$ 300 milhões e se acumulava, sem uma medida para conter o crescimento, desde 2009.
“A administração passada nos deixou um déficit, isto é, restos a pagar de R$ 300 milhões. Em três anos, nós conseguimos reduzir os restos a pagar para R$ 162 milhões, é o que deve hoje de 2009 a 2016”, disse o governador, em entrevista à Rádio Capital FM (101.9).
De acordo com Taques, a diferença do seu governo com o antecessor, Silval Barbosa (PMDB), é que agora a Saúde possui um “caminho estratégico”. Taques disse precisar mais de recursos, ao invés de discursos no momento. Ele ainda destacou o perfil do secretário de Saúde, Luiz Soares, para conduzir o setor.
"Na minha opinião pessoal, o Luiz Soares está fazendo um trabalho digno, não porque ele seja meu amigo. Não por isso, mas porque é competente, honesto, está mudando a Saúde do Estado de Mato Grosso. Isso está demorando. Eu quero reconhecer aqui, mas a saúde não foi desmontada em três anos”, afirmou.
Taques também agradeceu a bancada de deputados federais e senadores por Mato Grosso, por terem destinados mais de R$ 100 milhões para o custeio da saúde estadual. Parte dos recursos estava prevista para equipar o novo Pronto-Socorro e Hospital de Cuiabá, que está em fase de construção e deveria ser inaugurado em abril do ano próximo.
"Eu quero agradecer a bancada, os oito deputados federais e os três senadores, que entenderam que os recursos da emenda impositiva, R$ 100 milhões, sejam utilizados para pagar o déficit da Saúde, pois preciso fazer uma opção".
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