A ex-primeira dama de Mato Grosso Samira Martins, e o advogado Marciano Xavier, não foram inseridos no relatório final das investigações referentes ao "Escândalo dos Grampos" que foram remetidos ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Samira não chegou a prestar depoimento para os delegados Ana Cristina Feldner e Flávio Henrique Stringueta. Ela foi citada nas investigações que culminaram na Operação Esdras da Polícia Civil por sua ligação com a personal trainer Helen Christy, esposa do coronel Evandro Lesco.
A ex-esposa de Pedro Taques acompanhou Helen até a casa do Coronel Soares no dia 17 de setembro de 2017. Pela ligação forte com a família Lesco, Martins chegou a ser citada na decisão do desembargador Orlando Perri, mas não foi indiciada.
O desembargador Orlando Perri chegou a negar um pedido de busca e apreensão contra ex-mulher do governador por "não visualizar, indícios suficientes de autoria ou de participação da advogada Samira Martins no grupo criminoso", declarou em decisão.
O advogado Marciano Xavier também não foi indiciado no caso. Ele atuava na defesa do coronel Evandro Alexandre Ferraz Lesco e cabo Gerson Corrêa. Para não ser preso na Operação Esdras, Marciano pagou uma fiança de R$ 9.370 mil e foi liberado.
Isso porque o áudio de mais de 02 horas, que foi gravado pelo tenente-coronel Soares em conversa com o desembargador Orlando Perri, foi entregue ao advogado Marciano Xavier e a esposa de Lesco numa casa no condomínio Florais Cuiabá.
Os documentos foram encaminhados ao ministro do STJ, Mauro Campbell, que avocou as investigações para si.
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