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Política Quarta-feira, 09 de Agosto de 2017, 18:05 - A | A

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Quarta-feira, 09 de Agosto de 2017, 18h:05 - A | A

PROPINA DE 3%

Guimarães teria causado prejuízo de R$ 120 milhões ao Estado

FELIPE LEONEL

Uma análise técnica da Controladoria-Geral do Estado (CGE) revelou que o ex-secretário da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), Maurício Guimarães, causou prejuízo aos cofres públicos no montante de aproximadamente R$ 120 milhões. 
 

Marcos Lopes/HiperNotícias

Mauricio Guimarães/Secopa

 

Essa informação consta nos argumentos da representação do pedido de condução coercitiva contra o ex-secretário. O mandado foi expedido pelo juiz Paulo Cézar Alves Sodré, da  7ª Vara Federal do Estado de Mato Grosso, e cumprido na manhã desta quarta-feira (9), em Cuiabá. 
 
A análise da CGE foi realizada com  subsídio das informações levantadas pela empresa KPMG e pelos relatórios da gerenciadora das obras do VLT. 
 
"Maurício Guimarães, na condição de ordenador de despesa, adquiriu mais vagões do que o necessário para a disposição do serviço de VLT, causando prejuízo aos cofres públicos no montante de aproximadamente R$120 milhões", diz trecho. 
 
A representação ainda afirma que Guimarães adiantou pagamentos, desobedecendo o cronograma financeiro da obra, como a antecipação de material rodante, que corresponde à quantia de R$ 149 milhões, ou seja, 30% do valor total do contrato.
 
Os vagões e o sistema operacional do VLT foram fornecidos pela empresa CAF Brasil, com a qual o ex-secretário e o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) haviam combinado  o pagamento de propina, no valor de 3% das medições. Segundo o depoimento do ex-governador, os valores de propina, tratado como "retorno", não foram pagos pela empresa, apesar do acordo. 
 
Guimarães também teria atuado no sentido de favorecer o Consórcio VLT Cuiabá, no procedimento licitatório, execução e implantação do modal. 
 
"Apesar da inegável excepcionalidade da medida, trata-se de complexo conjunto de fatos, que demandam uma atuação mais incisiva na obtenção de provas que esclareçam o modus operandi desse esquema criminoso e,  principalmente, a identificação de todos os envolvidos", argumentou o magistrado.
 
O documento aponta também que Guimarães, após a saída de Eder Moraes da Secopa, era o responsável pela arrecadação de propina junto aos empresários que possuíam contrato com a pasta. Este "retorno" era utilizado para pagar Roweles Magalhães, por intermédio de Ricardo Padilla de Bourbon. 
 
O pagamento era determinado pelo então governador Silval Barbosa, que reconheceu Guimarães como quem fazia a intermediação no pagamento e arrecadação de propina. 
 
"Silval Barbosa reconheceu que Maurício Guimarães era quem fazia a intermediação das tratativas com Rowles Magalhães e com Ferconsult, bem como foi quem realizou o pagamento da propina de R$ 1 milhão a Rowles Magalhães", informou o documento. 

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Benedito Addôr 09/08/2017

Agora dá para entender tudo o que aconteceu na área frontal à Igreja do Rosário, chamada pelos não cuiabanos de Ilha da Banana. Inicialmente, em julho/2012, o Silval tornou de Utilidade Pública para efeito de desapropriação, apenas o Centro Comercial Morro da Luz para construir os trilhos do VLT; em agosto/2012 lançou internacionalmente a propaganda oficial do VLT, que ratificou isso. O hipernoticias fez a matéria "Morador argumenta em vídeo que Ilha da Banana não atrapalha a rota do VLT". De repente o negócio mudou; Secopa e IPHAN faziam Reuniões para demolir todas as casas da área, sem os imóveis sequer serem declarados de Utilidade Pública ainda. IPHAN passa a ser co-autor do Projeto de Demolição das casas, onde dá até palpites; e co-autor do Decreto que incluiu as casas como de Utilidade Pública em dezembro/2012, seis meses após o primeiro Decreto. Naquela época conversei com funcionário da Secopa que revelou confidencialmente: é que o primeiro projeto, o inicial, é barato, custa só "X", enquanto o novo projeto custará 5 a 8 vezes mais. O pessoal quer é muito dinheiro. Na época não entendi nada; quem estava querendo faturar 5 a 8 vezes mais? Quantos Milhões de reais deu essa diferença? Quanto custaria o primeiro projeto? Pouca coisa, pois só ia indenizar o Centro Comercial Morro da Luz e fazer os dois pares de trilhos. E o segundo projeto, onde desapropriava o Centro Comercial e todas as casas? Precisava fazer o cálculo de tudo isso. Quem ganharia com isso? Quem perdeu com isso, perdeu a própria vida, foi a minha vizinha MARIA RITA DOS SANTOS RODRIGUES, humilde lavadora de roupas, que morava 40 anos na área, e recebeu a visita inadequada e criminosa, do pessoal da Secopa, fazendo pressão psicológica para ela sair da casa, sem a casa sequer ser declarada de Utilidade Pública ainda. Sendo hipertensa, teve um gravíssimo AVC, ficando paralisada em cima de uma cama, de outubro/2012 até março/2015, quando faleceu.

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