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Política Terça-feira, 31 de Outubro de 2017, 21:09 - A | A

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Terça-feira, 31 de Outubro de 2017, 21h:09 - A | A

DECISÃO DO STJ

Ministro solta ex-secretário Rogers e determina que ele seja afastado do cargo de delegado

LUIS VINICIUS

O ministro Mauro Campbell, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu afastar da função de delegado o ex-secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, Rogers Elizandro Jarbas. Além disso, o magistrado ainda determinou que Rogers não mantenha contato com ninguém do Palácio Paiaguás e nem com o governador do Estado, Pedro Taques (PSDB). O alvará de soltura de Jarbas foi expedido nesta terça-feira (31) e cumprido no SOE, local onde ele estava encarcerado desde a Operação Esdras. Ele foi o primeiro dos sete presos a ser liberado nessa noite. 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

rogers jarbas/operação esdras

 

A decisão do ministro atende o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de todos os presos na Operação Esdras, desencadeada pela Polícia Civil de Mato Grosso, que investiga o esquema de grampos telefônicos ilegais. 

 

As prisões foram cumpridas em 27 de setembro, após decisão do desembargador Orlando Perri de Almeida, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Jarbas, na denúncia, estaria atuando de forma direta e incisiva para proteger seus aliados. Ele chegou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica e, uma semana depois, foi preso em sua casa. 

 

Após a prisão, os advogados pediram sua liberdade, tendo em vista que o delegado jamais teria obstruído qualquer tipo de investigação. Com isso, nesta terça-feira (31), o ministro decidiu pela liberdade, substituindo as prisões por cautelares. É válido salientar que a operação não foi anulada.

 

Jarbas e os outros investigado não poderão se ausentar de suas residências no período noturno, nem manter contato com pessoas do alto escalão do governo, tendo em vista que todos já tiveram cargos influentes dentro do Palácio Paiaguás. 

 

Além disso, o ex-secretário não poderá frequentar a Secretaria de Segurança Pública, nem delegacias e muito menos o Comando-Geral da Polícia Militar, que segundo as investigações, seria o local onde os grampos foram feitos de forma ilegal. 

 

Ele também terá que se apresentar ao juízo da 9ª Vara Federal de 15 em 15 dias e não poderá deixar a cidade sem aviso prévio ao STJ. O passaporte do secretário também será recolhido e, até o final do andamento das investigações, ele não poderá falar com a imprensa ou manifestar qualquer tipo de opinião sobre o processo. 

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Benedito costa 01/11/2017

Ja é um bom negocio o afastamento e ja da sinais de demissao.

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