A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Teto de Gastos, aprovada em segunda votação nesta quarta-feira (22), na Assembleia Legislativa (AL), foi "tímida" na avaliação do deputado Romoaldo Junior (PMDB). Para o parlamentar, a PEC poderia "cortar" mais recursos dos Poderes, inclusive da Assembleia Legislativa.
"Eu acho que tinha que parar tudo e resolver a Saúde em primeiro lugar", disse o parlamentar após aprovação da medida. "É um absurdo o Tribunal de Contas ter R$ 370 milhões, sou deputado e fui membro da Mesa Diretora, mas acho um absurdo a AL ter R$ 550 milhões em um prédio desse, dá para tirar de 100 a 150 milhões para colocar na Saúde", completou o parlamentar.
Segundo Romoaldo, o Poder que faz "jus" ao recurso recebido é o Judiciário, pois tem mais de 80 comarcas no interior. Mas, de acordo com ele, o Ministério Público tem "muita gordura" a ser cortada.
"Chegou na hora os chefes dos Poderes vieram para cima, num jogo de interesses. Eu acho que vai demorar dez anos para chegarmos naquilo que precisamos. Poderíamos, neste momento, ter cortado alguma coisa, em torno de 10 a 15% e congelar. Deixar só o suficiente para os Poderes andarem", afirmou.
O deputado defende a aplicação 'urgente' da verba na saúde. "Tem gente morrendo, muita gente inocente morrendo no interior, crianças sem UTIs. Eu falo isso, pois tenho andando e visto a dificuldade da população quando se trata da Saúde", finalizou o parlamentar.
PEC
A PEC foi aprovada na sessão ordinária desta quarta por 18 votos favoráveis, quatro contrários e duas faltas: deputado Wilson Santos (PSDB), que não estava no plenário no momento da votação, e Gilmar Fabris (PSD), que está de licença médica. A redação final também foi aprovada na quarta e agora segue para o Executivo.
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