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Artigos Terça-feira, 30 de Junho de 2015, 09:24 - A | A

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Terça-feira, 30 de Junho de 2015, 09h:24 - A | A

A carne fresca do Brasil nos EUA

A grande quantidade de pastos, a redução do tempo de abate, melhorias genéticas, aumento da produtividade contribuem para o sucesso do setor

UBIRATAN BRAGA

Divulgação

Ubiratan Braga

 

A nossa produção de carne bovina, suína e de frango no comércio internacional cresce a cada ano. Essa triparticipação destaque entre os produtos tupiniquins dá à Nação entusiasmo às nossas diferentes economias. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento até 2020, a expectativa é de que a produção nacional de carnes suprirá 44,5% do mercado mundial. Já a carne de frango terá 48,1% das exportações mundiais e a participação da carne suína será de 14,2%. Essas estimativas indicam que o Brasil pode manter posição de primeiro exportador mundial de carnes bovina e de frango.

 

Com todas as restrições, as crises, impostos elevados, logística de modais insuficientes e uma série de negativas não deve desanimar, pois os Estados Unidos (EUA) acabam de anunciar fim aos embargos in natura encerrando uma restrição praticada há 15 anos. A  medida beneficiará 95% da agroindústria exportadora.

 

Agora e urgente Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins devem se habilitar para o exigente mercado norte americano.

 

Faz hora que somos o maior exportador de carne bovina com vendas externas distribuídas entre mais de 100 países para uma casa de quase 10% de todas as exportações brasileiras. 

 

Alô Dilma; Kátia; governos e gestores ligados à área: é hora de regulamentar, controlar, atestar qualidade e segurança, fiscalizar e respeitar a legislação de inspeção industrial e sanitária diante às normas de sanidade exigidas pelos países importadores justamente porque os embargos à proibição da comercialização de determinado produto, no caso da carne, as razões alegadas vão desde suposta negligência no controle sanitário até acusações de que os pecuaristas agridem o meio ambiente por desmatarem as florestas, que os chifrudos não são provenientes de zona livre de aftosa, sem falar da competitividade do mercado na União Europeia visto os produtores brasileiros não precisarem cumprir as mesmas exigências que os europeus e disponibilizam a carne na Europa por preços mais baixos. 

 

Em fim, em meio a tudo isso ainda existem os jeitinhos brasileiros dos países concorrentes. A Rússia, por exemplo, já insinuou que o Brasil registra casos de certificados falsos. Em 2005, um foco de febre aftosa no Mato Grosso do Sul fez 60 países decretar embargo da carne brasileira lembram? E porque o Brasil continua a apresentar crescimento nas exportações de carnes, apesar das barreiras comerciais impostas?

 

A grande quantidade de pastos, a redução do tempo de abate, melhorias genéticas, aumento da produtividade contribuem para o sucesso do setor.

 

É aí que eles concluem: se tem mais pasto, tem mais desmatamento. Não é difícil entender, mas é necessário não deixar a vaca ir para o brejo nesse momento de crise, até porque o setor continuará confuso como sempre. E devemos lembrar que a pecuária tem lugar importante na economia nacional.

 

*UBIRATAN BRAGA é jornalista, radialista e publicitário em Cuiabá.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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