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Artigos Quinta-feira, 02 de Julho de 2015, 09:17 - A | A

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Quinta-feira, 02 de Julho de 2015, 09h:17 - A | A

Dia histórico

Um dia histórico para o País, que, talvez, só conseguiremos avaliar tal resultado, décadas depois.

PABLO RODRIGO

Arquivo pessoal

Pablo rodrigo

 

Centenas de jovens de todo o Brasil acampados em Brasília em frente ao Congresso Nacional. No plenário do Congresso, o debate acalorado entre os parlamentares. As galerias, com jovens que cobravam a derrubada da PEC 171. Aqueles que não conseguiram entrar para as galerias, inundaram os corredores do Congresso Nacional. Sentados no chão ouvindo atento ao som que transmitia os debates, esperavam pela votação. Enquanto não saía o resultado, um longo silêncio ganhou as galerias e os corredores.

 

Quando o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, com um rosto amargo proclamou o resultado, as galerias e corredores explodiram em festa. Por 303 votos a favor e 184 contra, foi rejeitada a proposta da redução da maioridade penal. Na madrugada do dia 1º de julho de 2015 e em boa parte do mundo, havia comemoração. 

 

Um dia histórico para o País, que, talvez, só conseguiremos avaliar tal resultado, décadas depois. 

 

Essa derrota do setor conservador foi devida à intensa participação dos setores progressistas e da juventude brasileira, disputando conceitos e ideias sobre o tema tão transversal que é a juventude. 

 

O que aconteceu na madrugada do dia 1° julho de 2015, deve ser lembrado com tamanha importância que como o que ocorreu quando o corsário francês Jean François chegou ao Rio de Janeiro em 1710, com seis navios e mil soldados, pensando que a tomada da cidade seria fácil. Pouco tempo depois, a invasão foi dominada por tropas do governador Francisco de Castro Morais, tendo a maioria de jovens negros, índios e estudantes. A derrota da PEC 171 se equipara em fato histórico com a Inconfidência Mineira, quando jovens liderados por Tiradentes defendiam a independência do país, assim como Castro Alves e sua geração, que já declamavam em poesias e versos a luta pelo fim da escravidão. Poderia ficar aqui contando os fatos históricos em que os jovens tiveram papel fundamental, como a luta pelo Petróleo é Nosso, pela entrada do Brasil na 2° Guerra Mundial contra o nazifascismo, a luta contra a ditadura militar e assim até os dias de hoje. 

 

A PEC da redução da maioridade penal é a tentativa dos nossos políticos tirarem dos ombros, a responsabilidade de construir políticas de Estado e estruturantes em todos os setores da sociedade para que as nossas crianças e jovens tenham a oportunidade de contribuir com a nossa nação. Mas os defensores da PEC 171 preferem os jovens discriminados, criminalizados e postos de escanteio. Os jovens amargam o não aproveitamento do melhor de sua criatividade e energia na imensa fila dos desempregados. A placa de “NÃO HÁ VAGAS” é a senha da exclusão e marginalização da juventude. 

 

Será preciso continuar na luta para que consigamos transformar o Brasil e cuidarmos mais da nossa juventude. E a juventude estará na linha de frente dessa batalha. 

 

A nossa vitória não será por acidente! 

 

*PABLO RODRIGO é editor de Política do jornal Diário de Cuiabá .

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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Marcelo Queiroz 04/07/2015

Sr. Pablo, Muitos desses jovens nem sabem o porquê de estarem ali e, não sabem exatamente pela falta do verdadeiro instrumento de libertação de qquer ser humano que é a educação de qualidade (para ricos, pobres, negros ou brancos). Devemos ensinar às nossas criancas ter afeição ao estudo, ao conhecimento para termos jovens conscientes, libertos da ignorância. Antes porém, nós brasileiros devemos começar a ensinar nossos filhos em casa, ou seja, os pais precisam assumir seus papéis e não simplesmente transferir suas responsabilidades para o Estado. O que perdemos foi a referência e o conceito da instituição primária da sociedade que é família. Primeiro vamos tratar esta instituição que assim estaremos tratando o resto. Por fim e não menos importante, o senhor já foi vítima de algum ato brutal praticado por um "di menor"???? Alguma familiar já foi estuprada, assassinada por um deles???

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MARGÔ TRINDADE 02/07/2015

Certamente, sr. Pablo, ao citar palavras como direita, conservadores, revela sua antiquada concepção de que o mundo está é ara Karl Marx, dos anos 800 e não para o futuro. Se vc falasse em transformar presídios em escolas, com tenta o governo do Pará, ou que se crie prisões que apenas isolem o malfeitor da sociedade, mas que tenham boas condições de saúde, assistência social, educação, oficinas, estaria pronta para lhe respeitar. Vc comete erros crassos ao citar Tiradentes, Castro Alves (abolicionista branco, branquelo, sardento - ignorado com ingratidão pelos negros) no seu texto. Nada a ver. Tive uma sobrinha de sete estuprada e a mãe (também estuprada e morta a facadas) em Santa Catarina em 2001, por "crianças inocentes e excluídas" de 14, 17 e 17,3 anos, sr. Pablo. Quando vc fala em amparo social do governo, não deve subentender apenas dar 1/2 de casa e abrir universidades no módulo EAD para negros e "excluídos!, o Pronatec onde o Sistema S (senai, Sesi) é que aplica e leva milhões e milhões, mascaram números, ensinam 1.000 e mandam diários de classe de 100.000, que o atual governo paga. Quando se rouba o dinheiro público, como vem mostrando a Policia Federal, se compromete as "políticas públicas" a que o sr. se refere, e certamente, o seu partido não pratica. Roubar 1 milhão de reais e dar (só para efeito de proporção) esmolas de 2 reais, não é fazer inclusão, é iludir. Por fim, defender maioridade penal aos 18, com essa prática governamental falida e perversa, é incentivar o crime. Até que se invista em educação e em política social, sem a pecha de favores e de dar esmola e peixe sem ensinar a ganhar ou pescar, é um crime. Até que o país mude, não se comore votos, não se roube as estatais, a maioridade deve ser reduzida. E ore para que vc, seus filhos (?) não sejam mortos, amanhã, por um "excluído" de 17 anos. Aliás - tenho certeza da sua doutrina - Marx dizia que a pior ditadura é a da consciência coletiva. O partido que o sr, presumo, defende, utiliza agências de publicidade para cuidar de fortalecer esses pensamentos que correm nos seus dedos e de disseminá-los

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Heródoto 02/07/2015

Pablo Rodrigo, isso não é um artigo, mas o relato de vida e visão de uma pessoa ligada ao PT e sus asseclas, comminúsculo conhecimento político, econônico, social e principalmente da história do Brasil. Péssimo!

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Carlos Nunes 02/07/2015

Sobre a maioridade penal...como reagiria qualquer cidadão que tivesse uma filha, uma neta, que fosse estuprada, assassinada...por um menor; que sentisse na carne essa tragédia. Dizem que alguns, ao ver o crime hediondo com seu ente querido, pediriam na hora PENA DE MORTE para o menor. Enquanto é só com os filhos dos outros...o dimenor pode estuprar, matar, que não é com eles. Sou a favor até de não haver ABORTO NUNCA MAIS NO PAÍS - o governo, que usa tão mal o dinheiro público, devia ter um programa ANJO DA GUARDA, que amparasse qualquer mulher que engravide e não queira o filho, mesmo por estupro...a gestante e o bebê seriam amparados pelo governo, e após o nascimento, o governo cuidaria da criança. Nos planos de DEUS, que está além dos planos dos homens, essa criança poderá ser um novo cientista que descobrirá a cura de uma doença; um novo líder que mudará o governo; enfim alguém enviado por DEUS para fazer alguma coisa boa - sabe-se lá; então tem que ser protegida.

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