A Embrapa esclareceu que uma das áreas já havia sido invadida pelo MST em 2023, na qual há terras agricultáveis e de preservação do Bioma Caatinga. "Nessa área, o uso contempla trabalhos de conservação e multiplicação de sementes e mudas de cultivares lançadas pela Embrapa; produção de plantas forrageiras para alimentação dos rebanhos de bovinos, caprinos e ovinos que são utilizados nas pesquisas para a pecuária do Semiárido; áreas de reserva para alimentação dos animais na forma de silos; experimentos com frutas, em particular o umbuzeiro, e outras sob irrigação; estudos relativos à diversidade das espécies da Caatinga, subsidiando estratégias de conservação e manejo", detalhou a estatal. Há também o espaço destinado para a realização do Semiárido Show, evento voltado à agricultura familiar.
A segunda área, conforme a Embrapa, é utilizada pela Embrapa Semiárido há mais de 40 anos em regime de comodato, sendo de posse da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Segundo a empresa, o espaço que foi invadido pelos integrantes do MST "corresponde à parte do Campo Experimental de Caatinga destinada ao manejo dos rebanhos, particularmente ao pastejo em área de vegetação natural, associado ao regime de criação extensiva", esclareceu.
Por fim, a Embrapa defendeu que o uso das áreas e a realização de experimentos em terras destinadas à pesquisa é fundamental para a geração de tecnologias voltadas à agropecuária.
(Com Agência Estado)
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