A solenidade será em palanque organizado no Quartel General do Exército em Brasília (DF). No evento, autoridades e instituições civis e militares que tenham prestado relevantes serviços ao Exército serão condecoradas com a "Ordem do Mérito Militar" e a medalha Exército Brasileiro", como informou o Planalto.
Em outro recente gesto de reaproximação, Lula desautorizou ações do governo para relembrar os 60 anos do golpe militar de 1964. Apesar de pressionado por sua base de esquerda, o presidente cancelou os eventos públicos de rejeição à ditadura militar para evitar atritos com as Forças Armadas. O presidente afirmou, em fevereiro, que não quer ficar "remoendo o passado" e que está mais preocupado com os atos golpistas de 8 de janeiro.
Na celebração do Dia do Exército de 2023, Lula havia cogitado não ir à cerimônia. Porém, segundo ele, a presença foi para mostrar que "não guarda rancor" dos militares. "Hoje foi o Dia do Exército brasileiro e todo mundo sabe o quanto eu andava magoado com os militares desse País por conta de tudo o que aconteceu. Fiquei a noite inteira pensando 'vou ou não vou?'. Tomei a decisão de ir e acho que Deus me ajudou a decidir", disse o presidente.
Lula tenta fortalecer a relação com os militares desde o inicio de sua gestão, após crise dos acampamentos golpistas em frente aos quartéis em todo o País. Na ocasião, o ex-comandante do Exército Júlio César de Arruda se recusou a ordenar a desmontagem do acampamento em frente ao Quartel General do Exército em Brasília. Lula, então, decidiu substituí-lo pelo general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.
(Com Agência Estado)
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