Com a senadora Mara Gabrilli (SP), o PSDB tem a vice de Tebet nestas eleições, mas enfrenta debande em todo o País frente à polarização consolidada em pesquisas de intenção de voto entre Lula e o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. O ex-senador Aloysio Nunes, por exemplo, já subiu em palanques do petista. Ontem, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, presidente de honra do PSDB, emitiu nota pública em que pediu voto pela democracia. A mensagem foi interpretada no meio político como apoio velado a Lula.
Furlan foi convencido a tornar público seu apoio a Lula pelo ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), hoje vice na chapa petista, de quem é próximo politicamente e dividiu as fileiras do PSDB por décadas. "A partir do momento que o doutor Geraldo Alckmin decide se aliar a toda a estrutura do Lula para o bem do Brasil, eu não tenho mais dúvida. Houve grande equilíbrio nessa chapa, capaz de fazer o Brasil dos nossos sonhos", disse o prefeito de Barueri em vídeo ao lado de Alckmin e gravado por Márcio França (PSB), candidato a senador.
Governador de São Paulo por quatro vezes, Alckmin tem ampliado a interlocução com prefeitos do Estado em busca de apoio à chapa petista. Márcio França, que foi vice de Alckmin e um dos fiadores da aliança com Lula, tem prometido "passar a régua" nos tucanos paulistas para tentar liquidar as eleições presidenciais em primeiro turno.
(Com Agência Estado)
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