Um grupo de mulheres de detentos da Penitenciária Central do Estado (PCE) protestou nesta semana, em frente ao Fórum de Cuiabá. As manifestantes defendiam o fim das restrições na unidade prisional, que mudou recentemente o calendário de visitas dos presos.
Ao HNT/HiperNotícias, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) apontou que as mudanças na PCE têm apresentado “reflexos positivos internos e externos”. A alteração da data de visitação, que antes era realizada às quartas-feiras e, desde o último dia 13, passou a ser nas sexta-feiras, é apenas uma das medidas tomadas após uma operação de limpeza deflagrada na unidade.
Iniciada em agosto, a intervenção na penitenciária serviu para que as paredes fossem pintadas, as tomadas dentro das celas fossem tampadas e, também, suspendeu a visitação dos familiares aos detentos por 30 dias.
Parte das denúncias das mulheres diziam respeito à qualidade da água disponibilizada na PCE, que não era filtrada e estava sempre quente. Além disso, elas também apontaram sobre supostas agressões sofridas pelos presos por parte de agentes penitenciários.
Diante da situação, a Sesp respondeu que: “Não procede a afirmação de que os presos estejam sofrendo agressões por parte de agentes penitenciários. As ocorrências recentes de agressões foram cometidas entre um grupo de presos e apenas um deles fez registro da ocorrência. A direção da penitenciária está finalizando nesta semana a instalação de bebedouros que irão abastecer os raios da carceragem, com água filtrada e gelada”.
Além disso, a secretaria apontou que todas as atividades na penitenciária são acompanhadas de perto pelos órgãos de controle externo como OAB-MT, Ministério Público, Defensoria Pública e Poder Judiciário, por meio do GMF, e do Núcleo de Execução Penal de Cuiabá.
Por meio de vídeos gravados durante a manifestação, é possível ver que as mulheres pediram para serem ouvidas pelo juiz Geraldo Fidélis, da Vara de Execução Penal.
Acompanhe as filmagens abaixo:
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.