Depois de um atraso de meses no fornecimento da vacina pentavalente - responsável pela proteção contra tétano, hepatite B, coqueluche, difteria e influenza B (gripe) -, o Ministério da Saúde deve fornecer novas doses do antiviral apenas no final de outubro.
Agência Brasil
Imagem ilustrativa
Ao HNT/HiperNotícias, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) apontou que Mato Grosso já recebeu uma parcela das doses que estavam atrasadas no início de outubro, data em que o Governo Federal distribuiu 6.500 vacinas para o Estado.
Contudo, as vacinas repassadas a Mato Grosso representavam pouco mais de 40% do total que o Estado necessita durante o mês, que é o montante de 15 mil doses.
Em atraso no país todo desde o mês de agosto, quando um lote de 3,2 milhões de doses foi interditado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacina pentavalente só deve ter seu fluxo de distribuição normalizado em fevereiro de 2020, como aponta o Ministério da Saúde.
Cuiabá recebeu, no início de outubro, um total de 1.000 unidades da vacina. Porém, o medicamento estava disponível somente àqueles que estavam com as doses atrasadas.
Histórico dos atrasos
Segundo a Anvisa, a empresa que produz a vacinação, a multinacional indiana Biological, teria descumprido requisitos de qualidade provocando o recolhimento de diversas doses da pentavalente.
À época, a responsável técnica de imunização de Cuiabá, Sandra Horn, reafirmou que a previsão era que o cenário de escassez se normalizasse até outubro.
“O ministério informou que a estimativa de regularização é até outubro. Isso porque 9 milhões de doses adquiridas este ano estão em processo de chegada para posterior distribuição e reabastecimentos das salas de vacinas, incluindo Cuiabá”, frisou Horn.
A reportagem entrou em contato com uma clínica de vacinação de Cuiabá e constatou que as doses da pentavalente são vendidas por valores entre R$ 300 e R$ 385, variando segundo a faixa etária do paciente.
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