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Cidades Terça-feira, 13 de Agosto de 2019, 09:32 - A | A

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Terça-feira, 13 de Agosto de 2019, 09h:32 - A | A

A MAIS LONGA DA HISTÓRIA

Sintep faz balanço positivo da greve e diz que recado foi dado

KHAYO RIBEIRO

"Deixamos um recado claro para o Estado", avalia o secretário de Redes Municipais do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), Henrique Lopes, sobre o fim da greve dos servidores da Educação.

Para ele, a sensação que fica após o movimento, que durou 75 dias, é de “dever cumprido”. Ao HNT/HiperNotícias, o sindicalista fez nesta segunda-feira (12) um balanço sobre o período e apontou como se deu a recepção do governo de Mato Grosso às demandas do sindicato.

Alan Cosme/HiperNoticias

henrique lopes/sintep

Secretário de Redes Municipais do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), Henrique Lopes

“Nós realizamos a greve mais longa e mais dura, por conta do posicionamento do Poder público – que não esteve ao lado do Estado democrático de direito. A sensação que fica é a de dever cumprido, por ficar à frente da defesa de diretos que estavam sendo lesados”, disse o diretor do Sintep.

Henrique Lopes destacou que, no início, os servidores possuíam uma lista de 16 reivindicações. Contudo, para que os efeitos da greve se tornassem efetivos, a categoria “enxugou” as demandas para três requerimentos. As reivindicações são: o cumprimento da Lei 510/2013, que dá direito à dobra do poder de compra; o chamamento de aprovados em concursos para a Educação e, por fim, a criação de um calendário para recuperação e escolas em “situação crítica”.

"Nós realizamos a greve mais longa e mais dura, por conta do posicionamento do Poder público – que não esteve ao lado do Estado democrático de direito"

GANHOS DA CATEGORIA

“Com a greve, tivemos a garantia, por parte do governo, o cumprimento efetivo da Lei 510. Isso foi documentado. O governador disse que a lei será cumprida levando em consideração todo o texto”, apontou o sindicalista.

Outra melhoria em decorrência da movimentação dos professores, segundo Lopes, foi o fato de que o Estado garantiu o pagamento do “1/3 de férias” aos contratados. Constitucionalmente, é previsto, além da remuneração mensal ao trabalhador em férias, o pagamento do abono de um terço do salário ao trabalhador.

O diretor do Sintep disse que há mais de 20 anos o governo não cumpria com esse pagamento - situação que deve mudar com o documento assinado pelo governador para a finalização da greve.

" Há mais de 20 anos o governo não cumpria com o pagamento do abono de 1/3 do salário aos professores".

CHAMAMENTO DE CONCURSADOS

Henrique Lopes apontou que a demanda pelo chamamento de aprovados em concursos públicos foi atendida de forma parcial. Isso se deve ao fato de o governador Mauro Mendes ter aceitado convocar 681 selecionados em concursos. Contudo, o sindicalista aponta que o déficit de servidores na área da Educação é superior a nove mil.

“Esses 681 que serão chamados não chegam nem perto do quantitativo necessário. Conforme uma publicação do primeiro trimestre deste ano, a Educação precisa de 9.832 novos servidores”, apontou o sindicalista.

CORTE DE PONTOS

Com a finalização da greve, na última sexta-feira (09), o sindicalista apontou que o pagamento dos servidores que tiveram o ponto cortado de pontos deve seguir conforme a proposição feita pelo governo na última semana – que as remunerações seriam divididas em duas parcelas, sendo a primeira realizada no dia 20 de agosto e a outra no dia dez de setembro.

Reprodução

Sala de aula vazia

Alunos provavelmente terão que finalizar ano letivo apenas em 2020

REPOSIÇÃO DAS AULAS

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) encaminhará, esta semana, às escolas estaduais que estavam paralisadas, documento orientativo e uma minuta com sugestão de calendário para a reposição das aulas. Ao todo, foram 75 dias de paralisação, porém serão repostos 42 dias letivos.

“É importante ressaltar que a Seduc não está inerte diante de todo esse processo. Encaminharemos às unidades escolares um documento orientativo e uma proposta de calendário para reposição dos 42 dias letivos”, explicou a secretária de Estado de Educação, Marioneide Kliemaschewsk, lembrando que dos 75 dias de paralisação, 33 são de sábados, domingos e feriados, o que não conta como dia letivo.

À reportagem, o diretor do Sintep confirmou que o diálogo com o governo rendeu ainda à categoria dos professores a garantia de R$ 32 milhões para a recuperação de escolas em situação crítica.

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Alexandre da Silva 14/08/2019

O recado foi dado.

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joana 13/08/2019

muito vermelho na foto

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Jose Carlos 13/08/2019

Sera que não há uma forma de prender esse meliante, esse senhor devia ser enquadrado no crime de formação de quadrilha, desordem publica... e uma vergonha a gente conviver com sindicatos que deveriam agir de forma imparcial e busca de melhorias para seus associados e não serem antros de politicagem para atender interesses escusos...Uma Vergonha ..

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Zeca 13/08/2019

Esse sujeito devia se envergonhar em dizer isso! Comandou uma greve ilegal, ilegítima, desrespeitando o direito de ir e de vir das pessoas, causou enormes prejuízos para a população, principalmente aos alunos e seus pais, que passarão as festas do final de ano e não terão férias, devido as reposições das aulas. Além de tudo, a justiça em das instâncias condenou a greve, sob pagamento de multa caso não voltassem ao trabalho e ainda que falar o que? Na minha opinião os comandantes dessa greve deviam ser todos demitidos ao bem do serviço público.

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4 comentários

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