Procurada, a montadora informou que os desligamentos fazem parte do processo de adequação do quadro de empregados anunciado em outubro, e firmado no mês seguinte em acordo coletivo. Na época, a montadora, por determinação da Justiça do Trabalho, teve que cancelar demissões de 1,2 mil trabalhadores em suas fábricas paulistas. Foi aberto, então, um programa de demissões voluntárias. Quem não saiu no PDV foi colocado em licença remunerada.
A GM diz que as demissões foram necessárias e permitirão que a montadora mantenha a agilidade e sustentabilidade de suas operações. Segundo o sindicato, as demissões foram comunicadas um dia antes do fim do período de estabilidade no emprego, previsto no acordo coletivo assinado com a GM em novembro.
Na fábrica de São José dos Campos, 696 trabalhadores já tinham se desligado da GM pelo PDV. Dos 140 que estavam em licença remunerada, 15 foram chamados de volta ao trabalho e cerca de 70 estão afastados pelo INSS.
"Esses postos de trabalho poderiam, sim, ser mantidos. As demissões vão na contramão do anúncio de novos investimentos feito recentemente pela montadora", comenta o presidente do sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos, Weller Gonçalves, referindo-se ao novo ciclo de R$ 7 bilhões previstos em investimentos da GM para o período de 2024 a 2028.
(Com Agência Estado)
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