As indesejadas linhas de expressão aparecem com o passar dos anos. E a exposição ao sol, que é tão comum na Capital mato-grossense com seus quase 40° graus, pode ser uma das grandes vilãs no envelhecimento da pele.
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Porém, conforme explica a dermatologista Suelen Perazolo, com os avanços tecnológicos na estética, é possível cuidar bem da pele para que ela continue macia e firme como se deseja. Um dos métodos mais reconhecidos e eficaz é o tratamento a laser, que consegue remover as detestadas manchas e cicatrizes.
“Após os 30 anos de idade, há uma redução significativa de colágeno na pele, fator que interfere em sua elasticidade. Assim, o tratamento a laser atua na microcirculação local, melhora a textura da pele e resulta no desaparecimento das rugas e estrias, além de dizer um “não mais” à flacidez”, afirmou.
Suelen explica que o procedimento é realizado em sessões fracionadas para se chegar ao resultado pretendido, que varia conforme o objetivo dos clientes e também do tipo de laser, sendo eles o de luz intensa pulsada e fracionada ablativo.
CUIDADOS
Apesar de não existir uma faixa etária restrita para se iniciar o uso do produto, a dermatologista orienta que é essencial a consulta médica. Caso confirmada a necessidade da utilização do método, é importante estar atento aos cuidados essenciais de pré e pós-tratamento.
“No pré-tratamento o paciente deve preparar a pele com medicações tópicas específicas e, às vezes, dependendo do laser, medicações orais, que são prescritas pelo dermatologista. A pele também não pode estar bronzeada”, falou Suelen.
A hidratação com medicações específicas, a não-exposição ao sol, o uso de filtro solar a cada três horas e o uso de sabonetes específicos são etapas importantes do pós-tratamento.
“Apesar do alto índice de incidência solar em Cuiabá o procedimento pode ser realizado todo o ano, desde que se siga à risca as orientações do médico".
Ainda de acordo com a médica, outro ponto que pode causar medo nas pessoas que vêem no método é a dor. No entanto, a dermatologista afirma que há remédio para o desconforto. “O procedimento não é indolor, porém fazemos uso de anestésicos tópicos e resfriadores, o que alivia o incômodo. Mas, é uma dor que vai valer a pena no futuro”, concluiu.
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