A atacante Cristiane, que chegou mancando por conta de uma lesão sofrida na derrota para a França no último domingo, se mostrou surpresa com a recepção calorosa. "Nunca vi assim, nem quando ganhamos medalha olímpica", disse a jogadora do São Paulo. Torcedoras prestaram as suas homenagens dando medalhas simbólicas para as atletas. "As meninas devem sonhar a partir de agora que as coisas podem mudar para elas", emendou a artilheira do Brasil no Mundial com quatro gols.
"Não sabia da recepção. Mostra o quanto honramos a camisa da seleção e quanto deixamos em campo, principalmente no jogo contra a França. Representa tudo o que fizemos nos jogos da Copa e essa torcida representa muito", afirmou a atacante Andressa Alves, que atua no Barcelona.
O grupo que desembarcou em São Paulo não estava completo porque algumas jogadoras seguiram para os países onde atuam. São os casos de Marta, Camila e Thaísa, que foram direto para os Estados Unidos, e de Bia Zaneratto e Luana, que seguiram para a Coreia do Sul.
Na chegada ao Brasil, o técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão, reafirmou que está otimista para a continuidade de seu trabalho à frente da seleção. O coordenador de seleções femininas da CBF, Marco Aurélio Cunha, afirmou na segunda-feira, ainda na França, que o futuro do treinador está agora nas mãos do presidente da entidade, Rogério Caboclo. O próximo compromisso da equipe é a Olimpíada de Tóquio, no ano que vem, no Japão.
No Mundial, a seleção feminina ganhou da Jamaica por 3 a 0, depois perdeu de virada para a Austrália por 3 a 2 e garantiu a classificação em terceiro lugar do Grupo C graças à vitória sobre a Itália por 1 a 0. O destaque da campanha foi o recorde que a craque Marta bateu, virando a maior artilheira dos Mundiais com 17 gols, superando o centroavante alemão Miroslav Klose.
(Com Agência Estado)
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