O camisa 10 do Santos expressou sua indignação em uma publicação do ex-jogador Denilson, comentarista da TV Globo, que também criticou a determinação. "Futebol está ficando cada vez mais chato. Muito nhê nhê nhê", reclamou Neymar.
O ofício assinado por Rodrigo Cintra, presidente da CA, é remetido aos clubes dias após Memphis Depay, do Corinthians, subir na bola próximo à linha de fundo nos minutos finais do empate sem gols com o Palmeiras, resultado que garantiu o título ao time do Parque São Jorge diante do rival. O lance deu início a uma confusão generalizada, com paralisação de quase dez minutos. O astro holandês alfinetou a CBF pela determinação.
De acordo com o documento, o intuito de provocar a equipe adversária tem causado "transtorno no ambiente de jogo, produzindo confrontos generalizados e prejudicando a imagem do esporte em larga abrangência nacional e internacional". O ofício destaca ainda o risco de lesão para o próprio jogador protagonista do lance.
É importante destacar que o lance já poderia ser interpretado como atitude antidesportiva porque tem como único objetivo provocar o rival, diferentemente de um drible, chapéu ou caneta, cujo objetivo é se desvencilhar da marcação ou progredir ao gol adversário.
Entretanto, assim como a antiga regra dos seis segundos para o goleiro fazer a reposição da bola, o lance tem histórico de não marcação da falta por parte da arbitragem. Em 2023, o atacante Soteldo, do Santos, subiu na bola para provocar jogadores do Vasco, em vitória por 4 a 1 na Vila Belmiro pelo Campeonato Brasileiro daquele ano. O ato gerou revolta dos atletas do time carioca e a arbitragem teve trabalho para controlar a partida no final.
(Com Agência Estado)
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